Em março deste ano, a angústia do vestibular definitivamente se tornava coisa do passado para a repórter. Foto: Márcio Silva Bohrer.
No último final de semana de novembro, o vestibular de verão foi aplicado em 17 universidades do Brasil. Dentre essas, cinco eram federais, cinco estaduais e sete privadas.
Consequentemente, no decorrer desta semana e nas próximas, será grande o fluxo de pessoas comemorando seus devidos nomes na lista de aprovados, ou então, lamentando-se por não ter conseguido ingressar na universidade. As redes sociais têm se tornado uma ferramenta fundamental para que os futuros acadêmicos exponham suas emoções. As publicações de ‘bixo 2013’ estão a todo vapor nesses últimos dias e prometem continuar até que o período de vestibulares de verão acabe.
Não importa se o cidadão é veterano no quesito vestibular ou vestibulando de primeira viagem, a ansiedade que envolve os dias de prova, e a expectativa pela tão sonhada vaga ser conquistada, é muito grande.
A futura acadêmica de Administração, Carmela Haas, não poupou emoção ao falar da sua sensação ao ver seu nome na lista de aprovados. “Foi incrível. Quase não acreditei. Li umas três vezes e, quando a ficha caiu, saí correndo para abraçar minha mãe e chorei muito”. Todo esforço de Carmela foi recompensado. “Estudei muito. Estive em Santa Maria fazendo cursinho para o vestibular de lá e aproveitei muito para o vestibular daqui (Santo Ângelo). O que mais me ajudou foi a redação”.
Jéssica Resener, estudante do ensino médio, ainda não prestou vestibular e confessa. “Sim, estou ansiosa. Direito sempre foi o curso que mais me chamou atenção e não vejo a hora de poder exercer a profissão”. A estudante demonstra-se muito atarefada, mas confiante. “Não tenho tido muito tempo para estudar. Esse último semestre do terceiro ano tem exigido muito de mim. Além das aulas normais, ainda tenho um curso técnico para frequentar. Mas na medida do possível eu estudo e de certa forma me sinto preparada”.
A época de vestibulares está apenas começando. Dezembro promete mexer com as emoções de todos os estudantes que veem na universidade uma maneira de melhorar de vida através do estudo.
Carolina Marostega / Da Hora
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