Desde a descoberta da AIDS em meados da década de 80, a doença é associada às profissionais do sexo e aos homossexuais. Entretanto, depois de diversos estudos, especialistas da área tratam do assunto como uma epidemia generalizada sem perfil específico. Em conversa com a chefe da Sistematização da Assistência de Enfermagem de Frederico Westphalen (SAE), Vivianne Cerutti, a profissional de saúde trabalha com o dado de que no município a a maioria dos portadores de HIV na categoria feminino são mulheres geralmente casadas, acima de 30 anos.
A enfermeira Taís da Rocha, explica como é o procedimento do teste rápido e afirma que “ a metodologia utilizada é de testes com aconselhamento, a pessoa vai ser orientada já no pré – exame. Logo, é feito uma beliscadinha no dedo e em minutos se tem o resultado. A profissional da saúde ainda acrescenta que caso dê positivo sobre HIV, o paciente é encaminhado para a psicóloga que forma o grupo da SAE.
A técnica em enfermagem Luciani de Cristo e a enfermeira Taís da Rocha Giovanardi fazem parte de uma equipe de seis profissionais entre médicos, farmacêuticos, psicólogos, técnicos e enfermeiros que trabalham no Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids e Hepatites Virais de Frederico Westphalen. (SAE). Essa rede de profissionais atende 26 municípios e as duas entrevistadas falam sobre o município ter um alto índice estadual de incidência da doença que ainda é tabu. Luciani, comenta sobre a importância de detectar cedo o vírus para iniciar o tratamento da doença que é disponibilizado gratuitamente pelo estado.