Há pessoas que tem como animal de estimação gatos, cachorros, coelhos, peixes e também há aquelas que têm cobras. Isto mesmo, cobras. Esta foi a escolha de Solange Becker, professora de Geografia, história e ensino religioso.
Segundo ela, tudo começou quando estava fazendo um trabalho de pesquisa no interior de Agudo, no dia 10 de novembro de 2006, e viu uma cobra levando machadadas de um agricultor. Resolveu então recolher a cobra e levá-la ao veterinário Edson Salomão. A partir deste episódio, a cobra da espécie caninana, passou a morar com Solange em seu apartamento, ganhando o nome de Pinta.
Depois disso, o assunto foi se espalhando pela cidade, o que provocou diversas reações. Alguns davam apoio pela preservação e outros há rotulavam de doida, dizendo que as cobras deveriam ser exterminadas. Os familiares e amigos quando descobriram ficaram assustados, pois viam as cobras como animais que não são confiáveis.
Foi isso que deu ânimo a Solange de ter a tutela da cobra, e passar a desenvolver um projeto de conscientização das pessoas de que elas não atacam se não se sentirem ameaçadas, e que são tão importantes como qualquer outro animal. Neste projeto, Solange faz palestras com o auxilio de audiovisual, textos, fotos e panfletos, e como conteúdo tem a declaração universal dos direitos dos animais, o conhecimento da cadeia e teia alimentares, dados científicos da cobra caninana, nome cientifico “Spilotes Pullatos” e históricos de seu dia-dia.Ao final, há a apresentação de Pinta, sempre respeitando seus limites.
Dalva Streck / Da Hora
peguei uma canina adulta, soltei no morro atras de casa com a finalidade de esterminar ratos, só que os vizinhos nao entendem e ainda tem medo do bichinho …acabei tendo que tirar ela daqui antes que alguem a matasse, gostaria de saber se tem como domesticar esse tipo de animal ja que vc tem uma…gostaria de saber se ela vive solta dentro de sua casa….enfim. ….alimentaçao ….o dia dia…..como voce a mantem?
Olha, as cobras caninas ficam bem mansas. Quanto mais você lidar com ela melhor. Eu tenho ela solta numa sala, onde transito para ir até a sacada do apartamento. Inclusive a visita cruza o ambiente e ela nunca atacou. Vou para rua, deixo rastejar pelos paralelepípedos, inclusive faz cocô em cima do jornal. Lógico que o réptil não tem memória como um mamífero.