Na penúltima sessão do ciclo deste ano, Cinear-te discute as sociedades autoritárias

Gustavo Menegusso explanando seus pontos de vista a respeito do filme. Foto: Jessyca Bolzan.

Foi apresentado na noite de noite (07/11), às 20h, no auditório da URI, o penúltimo filme do ciclo deste ano do Cinear-te: Fahrenheit 451, romance distópico de ficção científica, escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953. Apresenta um futuro em que todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O número 451 refere-se à temperatura (em Fahrenheit) na qual o papel ou o livro incendeia.

Após a sessão, foi realizado um debate para a discussão das sociedades autoritárias, tema do filme. De acordo com Gustavo Menegusso, aluno do mestrado de Letras da URI, o filme é adaptação de uma obra literária, para alertar as consequências que a modernidade pode causar, assim como a perda de conhecimento que o indivíduo pode sofrer dentro de uma sociedade presa em ideologias.

Em 2011, a escolha foi baseada em filmes clássicos, com o objetivo de provocar reflexões sobre as sociedades violentas, autoritárias e, por fim, racistas, enredo que será abordado no último filme da série, Quanto vale ou é por quilo?, no dia 21 de novembro.

 

Jessyca Bolzan e Simone Fritzen / Da Hora

 

 

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