Amigos reunidos, clientes fiéis regados à cerveja gelada, comemoraram o aniversário de 1 ano da Casa Pub Stella Artois, em Santa Rosa, na sexta-feira, 11, embalados pelo rock’n’roll da banda Projeto Pantana e da presença ilustre de Rafael Malenotti, vocalista dos Acústicos & Valvulados.
Rafael Malenotti embala o público com muito rock. Foto. Kelin Ponciano.
A Casa faz parte da história da cidade, e recentemente foi reformada e transformada em um Pub, onde toda sexta-feira artistas de renome no cenário musical gaúcho e muitas vezes nacional embalam a noite dos clientes que buscam no pub a diversão para o final de uma semana de trabalho e estudos.
Recentemente, a Casa Pub foi reconhecida pela Ambev pela excelência no atendimento ao cliente, e conquistou com isso a exclusividade da marca de cerveja belga Stella Artois. Com isso, a Casa refez sua decoração, agora expondo a marca como parte do nome, ficando assim Casa Pub Stella Artois.
Os proprietários Valério Endres, Samuel de Souza e Marco Flores prepararam uma grande festa para a comemoração do aniversário em grande estilo, com Freixenet liberada durante uma hora para o público presente.
A banda Projeto Pantana tocou sucessos do rock nacional e internacional e algumas músicas próprias.
Rafael Malenotti subiu ao palco para detonar o rock gaúcho, visitando diferentes bandas consagradas, com canções que levantaram o público durante todo o show, fazendo referência também a algumas bandas que influenciaram sua formação musical.
Duda Calvin, vocalista do Tequila Baby, também era convidado para a festa, mas não pode comparecer por motivos de saúde.
Esbanjando simpatia e receptividade, Rafael concedeu uma breve entrevista à Agência Da Hora, falando sobre o show solo, o projeto “Roberto Carlos”, e, claro, Acústicos & Valvulados. Confira a entrevista:
Da Hora: Rafa, tu estás retornando à Santa Rosa mais uma vez num projeto solo. Como tu concilias a carreira nos Acústicos & Valvulados e estes teus projetos paralelos?
Rafa: Na real, o que a gente costuma fazer é estar sempre em atividade, então se o Acústicos & Valvulados, que jamais parou nesses 20 anos, te possibilita que numa sexta-feira a gente possa sair com alguns amigos pra fazer um som mesmo, que é o normal da vida de um músico, daí é relax. E no caso desse fim de semana então, que conciliava com o show que tem aqui em Horizontina, que é tão pertinho, e que eu vou estar aqui porque eu vou fazer o Jornal do Almoço também, então eu já iria vir em função do Jornal do Almoço, já iria estar aqui. Daí os guris me convidaram e falaram assim: ‘bah, já que tu vai estar aqui em Santa Rosa, vamos aproveitar e armar de você vir cantar umas músicas com os guris’. E ai a gente vinha, porque é aniversário da casa e a gente já tocou aqui também, já tem uma relação com a galera, e aí foi unir o útil ao agradável. Tirando o fato de que o Duda Calvin acabou não vindo, o que completaria 100% a missão, que na real foi isso, os caras falaram ‘bah, tu vai estar em Santa Rosa um dia antes, será que tu não arruma mais um amigo pra vir?’, eu disse ‘tá, claro’, o Alemão Ronaldo, o Duda Calvin, o Tonho Crocco, enfim, o Carlinhos da Bidê [ou Balde], daí no fim rolou isso, normal, eu venho aqui, me divirto, toco músicas que não são dos Acústicos mesmo e faço festa.
Da Hora: O repertório, quando tu faz trabalho solo, é dos Acústicos ou tu busca inspiração no público ou nos teus momentos?
Rafa: Não, na real, eu não costumo tocar as músicas dos Acústicos por fora, porque eu não estou a fim de que acabe tendo… hoje em dia todo mundo tem sua câmera pra fazer as filmagens e postar oficialmente na internet. Então é uma combinação que eu tenho com os guris e comigo mesmo de não ter registro de eu cantando músicas dos Acústicos & Valvulados, descaracterizado com uma outra banda. Quando tiver que tocar as músicas dos Acústicos & Valvulados, aí eu toco com os Acústicos & Valvulados, porque eles não terminaram, a gente segue firme e forte, cada vez mais. Eu não tenho intenção de tocar os clássicos dos Acústicos sem ser com o solo do Móica, com o Paulinho na batera, o Leães no piano. Se tem uma hora pra ouvir “Suspenso no Espaço”, “Até a Hora de Parar”, “O Nome Dessa Rua”, é no show do Acústicos & Valvulados, não comigo tocando um monte de sons de referências nossas.
Da Hora: Tu publicaste recentemente no Twitter e no Facebook sobre o show só com músicas do Roberto Carlos. De onde veio a inspiração pra trazer as músicas do Rei pro nosso contexto?
Rafa: Bom, é uma questão de DNA mesmo. O Rei Roberto já está inserido no DNA do brasileiro, na grande maioria, e vem desde que eu era criança. E agora, dia 16 de dezembro, vou fazer o show no Theatro São Pedro [em Porto Alegre] e também com músicos, amigos de fé, irmãos camaradas. Obviamente os guris do Acústicos vão estar presentes, de repente pra cantar ou tocar uma que outra, já que disseram que cancelaram o especial de fim de ano do Rei na Globo, então eu vou fazer o dele no Theatro São Pedro.
Kelin Ponciano /Da Hora
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