Mais uma noite de emoção no Musicanto

Público assiste à apresentação do grupo Na Trilha de Gaudi. Foto: Kelin Ponciano.

A segunda noite de apresentações das músicas concorrentes do 25º Musicanto foi marcada pela emoção, vozes marcantes, qualidade vocal e instrumental, aplausos calorosos, e o tradicional nervosismo dos competidores.

Subiram ao palco artistas brasileiros, uruguaios e chilenos, com canções que estremeceram a platéia, sendo algumas aplaudidas de pé por todos.

As canções “Minha Placa Mãe” e “Saga de Um Colono” arrancaram os maiores aplausos do público, emocionando a todos com suas letras, tanto hilária, no caso de ““Minha Placa Mãe”,  como sentimental, em “Saga de um Colono”.

Segundo o jurado Café Azar, há canções que se sobressaem em qualidade musical, outras em poética e outras na combinação de ambas. Também leva-se em conta a relevância e a apresentação no palco.

Café finaliza com a seguinte frase, que possa vir a resumir o sentimento que o festival transmite: “ A canção gravada é como uma fotografia, é o palco que lhe dá a vida, que lhe dá energia, outra vida!”

Para Diego Max Giles, produtor musical argentino e crítico cultural e também jurado do festival, o Musicanto defende a filosofia de que os países da América Latina são muito mais parecidos do que imaginamos, e através do Musicanto podemos impulsionar o Mercosul, que depende de um impulso cultural como este para andar pra frente.

A abertura da noite ficou por conta de Antonio Carlos e um time de peso na musica regional, contando com artistas como Cláudio Joner, Darlan Ortaça, Bruno Tim, dentre outros, compondo o projeto “Na Trilha de Gaudi”, cantando músicas do festival e dos músicos regionais.

O público cantou em um uníssono de vozes embargadas, junto com o grupo a música “No Sangue da Terra Nada Guarani”, hino do Musicanto, e as músicas “Sou de Santa Rosa” e “Tá Louco De Bom”.

O encerramento ficou por conta de Nei Lisboa, que trouxe um repertório mais calmo e quase romântico para embalar o público enquanto os jurados se reuniam para decidir as 15 canções finalistas do festival.

Neste noite, 12 canções foram apresentadas ao público:

01 CANTADOR   Maracatu Belém-PA
02 BENDITO SEJA   Milonga Porto Alegre-RS
03 LUGAR DE MULHER   Milonga/Hip-Hop Porto Alegre-RS
04 MINHA PLACA MÃE   Embolada Pop Santa Rosa e Porto Alegre-RS
05 RETIRANTE DA HORA   Maracatu Salvador-BA
06 RABO DE ARRAIA   Samba de Roda São Paulo-SP
07 QUE ENCRENCA   Instrumental/Samba Porto Alegre-RS
08 SAGA DE UM COLONO   Milonga Santa Rosa e Jaguari-RS
09 NO ANDOR DO MEU CANTO   Canção Belém-PA
10 FANTASMAS DEL MÉDIO MUNDO   Candombe Costa Azul-Uruguay
11 BEM CAPAZ   Chamamé Pelotas-RS
12 YO QUIERO P´A MI NIÑA   Rin Santiago de Chile – Chile

 

As canções escolhidas para a grande final, na noite do dia 14, são:

Esquentango – Samuel Costa e Dúnia Elias – Tango/Instrumental – Porto Alegre/RS
Falquejado no Rigor – Rodrigo Bauer /ÉrlonPericles – Milonga – Porto Alegre/RS
Fio da Meada – Caio Martinez/João Vicente Macedo – Baião – Porto Alegre/RS
Soy Nascido Em El Sur – Jorge Francisco Florio – Aire de Malambo – Posadas/Argentina
Anjo Urbano – Mario Tressoldi/Chico Saga – Milonga – Tramandai/RS
Bendito Seja – Caetano Silveira E Fausto Prado – Milonga – Porto Alegre/RS
Lugar de Mulher – Greice Morelli – MPB – Porto Alegre/RS
Minha Placa Mãe – Fernando Keiber – Embolada Pop – Santa Rosa e Porto Alegre/RS
Rabo de Arraia – Ito Moreno – Samba de Roda – São Paulo/SP
Que Encrenca – Luciano Maia – Samba/Instrumental – Porto Alegre/RS
Saga De Um Colono – Milonga – Silvio Genro/ Nelmo José Beck/Rubin Schosler e Nilton Ferreira – Jaguari e Santa Rosa/RS
No Andor Do Meu Canto – Eudes Fraga/Joãozinho Gomes – Canção – Belém/PA
Fastasmas Del Medio Mundo – Oscar Messita – Camdombe – Costa Azul/Uruguai
Bem Capaz – Leandro Maia e Maria Falkembach – Leandro Maia – Chamamé – Pelotas/RS
YoQuiero Pá Mi Niña – Agustín Moncada Zamorano – Rin – Santiago/Chile

 

Kelin Ponciano / Da Hora

 

 

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