Nos três dias de Vestibular, 12, 13 e 14 de dezembro, muitas histórias foram contadas e ouvidas pela equipe da Agência Da Hora, histórias tanto locais quanto nacionais, contadas pelos candidatos, pais, tios e amigos. Situações enfrentadas para chegar ao local da prova, histórias familiares, acontecimentos dentro do Campus, foram algumas que ganharam destaque.
Fabrício Rizz, de Sarandi, e Andressa Augustin, de Palmitos (SC), em entrevista à equipe da Agência Da Hora. Foto: Kelin Ponciano.
Alguns candidatos que já são acadêmicos desse campus resolveram prestar novo vestibular, principalmente para uma vaga no campus sede em Santa Maria. A principal causa da busca por uma transferência é a escassez de projetos dentro do campus em Frederico Westphalen, como destaca o acadêmico Robson Bach, do curso de Agronomia, 4º semestre.
Enquanto alguns acadêmicos estão querendo sair do campus, outros estão em busca de uma vaga, como o candidato Rafael Tolotti, de Erval Seco. Em sua companhia, a mãe Ivanir Tolotti que, em entrevista à Agência Da Hora, contou um pouco de sua história e do filho, deixando escapar que “sou uma ‘mãe coruja’ e a pedido do meu filho vim acompanhá-lo no vestibular”.
Em meio à ansiedade de tantos candidatos, é necessário que haja alguém que tenha o controle dos horários e que, dessa forma, seja possível realizar as provas. Essa tarefa coube ao guarda do centro, Sergio Luiz Nardino, o “tio da hora”. Houve dois casos de atraso, mas sem insistência. “Ninguém entra depois do sinal, é um compromisso muito grande, se eu errar compromete todo o vestibular”, afirma ele.
Fiscais Kelly Werner e Gilberto de Sousa na sala que recebeu o 1º candidato. Foto: Kelin Ponciano.
Dentre os diversos obstáculos enfrentados por todos os vestibulandos, Fabrício Rizz, de Sarandi, encarou mais uma barreira, que foi deslocar-se até o local das provas mesmo estando com o pé quebrado. “Não tive maiores dificuldades, pois minha sala não possui escadas em seu percurso de acesso”, declara o candidato à vaga do curso de Engenharia Florestal, campus Frederico Westphalen.
A vida do vestibular não girou somente em torno dos candidatos, horários de provas, salas de aula, atrasos e gabaritos. Em uma sala de prova, mais precisamente na 212, a qual recebeu o primeiro candidato, estava a professora e fiscal, Kelly Werner, grávida de 19 semanas de seu primeiro filho e que, diante da concentração e tensão dos vestibulandos, manteve seu bom humor durante os três longos dias, assim como todos os demais que trabalharam na realização do vestibular 2011 da UFSM.
Adilvane Spezia / Da Hora
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