Agora é que são elas: conquistas que queríamos ter visto antes

A Revista Querida dizia em uma de suas edições em 1957: “O lugar de mulher é no lar, o trabalho fora de casa masculiniza.” Mas hoje, discursos como este estão sendo jogados aos poucos para lata de lixo das vergonhas humanas e as mulheres superam os homens em vários setores sociais, inclusive na educação

Elas estão em maior número do que os homens nos cursos de graduação, mestrado e doutorado. São as que menos abandonam os bancos escolares durante o ensino fundamental e médio e superam os homens nas conclusões de cursos. E esta não é uma tendência somente nacional. Segundo estudo divulgado pela ONU (Organizações das nações Unidas) o número de universitárias no mundo, é consideravelmente superior ao número de estudantes homens. Elas que neste ano eram 77,3 milhões em todo o globo, passaram os homens em 2,2 milhões, os quais seriam 75,1 milhões de alunos em faculdades. E é na América Latina, Estados Unidos e Europa onde a presença das mulheres nos ambientes acadêmica é mais intensa. Os dados são de 2007 e mostram a inversão de uma tendência surgida na primeira vez que a pesquisa foi realizada, em 1990. Naquela época, havia 30,5 milhões de mulheres na universidade, 6 milhões a menos do que os 36,4 milhões de homens matriculados.

No Brasil, a presença feminina também é marcante. A porcentagem de mulheres é maior do que a de homens nas universidades brasileiras há pelo menos seis anos. Segundo dados do Censo do Ensino Superior, divulgados pelo MEC (Ministério da Educação), em 2009 elas ocupavam 55,1% das matrículas no ensino superior, contra 44,9% deles, ou seja, elas respondem por 2,8 milhões das matrículas em cursos presenciais, contra 2,3 milhões de homens. Mas tal proporção mudou pouco desde 2004, quando o MEC começou a realizar o censo. A pesquisa coletou dados de 2 milhões de alunos e alunas em todo o país. Elas também superam os homens na conclusão dos cursos. Em 2009, as mulheres foram 58,8% do total de estudantes formados por faculdades, contra 41,2% dos homens. Confira neste site do IBGE http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/mulher/diainternacional/index.htm (criado em homenagem ao dia Internacional da Mulher) todas as estatísticas, infográficos, destaques das conquistas femininas e grandes personagens femininas do Brasil e do mundo.

A mulher submissa e dependente do passado é substituída pela mulher chefe de família (fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA)

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Dieison Marconi / Da Hora

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