Na noite do último sábado, 21, as bandas Santo Graau, Reação em Cadeia e Criptograma animaram o público da 12ª FEICAP (Feira de Exposição Industrial, Comercial e Agropecuária) de Três Passos.
A previsão para a abertura do show era para as 22h30; porém, os catarinenses da Santo Graau entraram no palco perto da meia-noite. A banda começou sua história em 1998, na cidade de Chapecó, com o nome inicial de DP5. Cinco anos depois, apenas o vocalista Ricardo Avlis e o guitarrista e vocal Cleber Souza restaram da formação original. Quando o baterista Márcio Pereira, o guitarrista Fernando Baldissera e o baixista Edinho Vidal entraram para o grupo, o som influenciado pela Black Music dos anos 70 ficou de lado e deu lugar ao Pop Rock que caracteriza a banda nos dias de hoje.
Na apresentação da Santo Graau em Três Passos, foram tocadas músicas próprias que incluíam o novo single “Se você chorar”. Mas nem só de Pop Rock se fez o show. A música oitentista “Bichos escrotos”, dos Titãs, foi um dos covers punks que a banda tocou. Ainda lembraram de Renato Russo, Cássia Eller e Rita Lee. Também arriscaram um som bem mais pesado, como “Killing in the Name”, do Rage Against The Machine.
Em seguida entrou em cena o principal show da noite, com Reação em Cadeia. Em 2002 eles lançaram “Neural”, o álbum de estreia da banda. A faixa “Me odeie” estourou nas rádios do sul do Brasil e logo o grupo, outrora distante do mainstream, conquistou fãs e vendeu 70 mil discos. Depois de dez anos do primeiro cd, o sucesso continua.
Quando a Reação em Cadeia subiu no palco na noite de sábado, grande foi a euforia do público. O vocalista, Jonathan Corrêa, apareceu de óculos escuros e em vários momentos interagiu com a plateia. Um desses momentos foi antes da música “Eu não pertenço a você”, quando ele perguntou se as pessoas estavam cantando em função de realmente sentirem aquilo ou simplesmente porque sabiam a letra.
Em entrevista para a Agência da Hora, o cantor mencionou essa indagação feita durante o show para responder sobre como a banda enxerga a repercussão das suas músicas como trilha sonora dos apaixonados. “Saber que as canções que a gente toca de certa forma trazem algum bem, algum benefício para as pessoas, é muito legal. Esse reflexo da nossa música no coração da galera é algo que nos impulsiona cada vez mais”, relata Jonathan.
O fim da noite ficou por conta da banda local Criptograma, tocando músicas próprias e fazendo covers de clássicos como Creendence e The Beatles. Assim encerrou-se o espaço dedicado para o rock e suas vertentes na 12ª FEICAP.
Joana Schumann / Da Hora
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