A agricultura familiar está recebendo um espaço próprio para a exposição de seus produtos na Expofred, atrás do pavilhão 2 no salão da agricultura. Os produtores não precisam pagar para fazerem a exposição, o que segundo eles é um grande benefício. Essa iniciativa torna possível a maior interatividade entres os pequenos produtores, podendo assim trocar experiências tanto de vida quanto profissionais.
Um dos maiores incômodos para eles é a questão dos altos impostos cobrados em cima dos produtos, tornando a produção menos lucrativa. ‘’A taxa que é cobrada chega a 80%’’, afirma a produtora Anita Possamai. É por isso que os produtos são comercializados com valores maiores, o que acaba causando uma queda nas vendas.
No entanto, não só os produtos estão sendo expostos, mas também as histórias e tradições de família que seguem no ramo de geração para geração. Muitos deles trazem um pouco da cultura da sua família. É o caso da própria Anita, que traz de berço a produção da cachaça. Sua família já está no ramo desde 1930. Ela relata que largou a produção agrícola para dar continuidade a ao trabalho de seus avós. Anita espera que seu filhos sigam com a produção de cachaça, pois sua filha de 12 anos e seu filho de 18 já estão ajudando na fabricação.
Amanda Bittencourt e Angelita Cancian / Da Hora
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