Se no domingo, 29 de abril, a movimentação no Parque de Exposições Monsenhor Vitor Battistella foi intensa com a presença de cerca de 40 mil pessoas circulando desde que os portões se abriram, no sábado a realidade não foi a mesma.
De acordo com informações do 37º Batalhão de Polícia Militar (37º BPM), no sábado, devido ao fato de que a entrada no parque não era livre – o ingresso custava R$ 20 em função do show do cantor Luan Santana à noite – a estimativa de público no decorrer do dia foi de sete mil pessoas. Além disso, outros fatores apontados como o motivo para a diminuição do número de visitantes foram a chuva e a queda brusca de temperatura.
Conforme a artesã Vera Romitti, que expôs seus produtos no Pavilhão 1, a circulação no sábado não foi significativa. Algumas colegas de profissão que também colocaram seus artigos à mostra no mesmo local não chegaram a vender nenhuma peça. “Vendi apenas um paninho de R$ 6”, diz Vera.
Porém, segundo alguns expositores, o movimento de domingo compensou o de sábado. Uma artesã afirma que comercializou nesta edição da Expofred quase o dobro do que na última, realizada no ano de 2010. A empresária Adriana de Andrade diz que em seu estande, onde comercializa peças do setor de confecções, o resultado de domingo foi três vezes maior que o de sábado.
Uma reclamação de vários expositores com relação ao sábado foi a impossibilidade de entrar e sair do parque livremente sem precisar pagar, mesmo usando o crachá de identificação. Por volta das 23h30min de sexta-feira, a produção do cantor Luan Santana teria entrado em contato com a organização da feira dizendo que somente as credenciais não seriam suficientes para participar do show do ídolo teen, por isso, elas deveriam ser trocadas por pulseiras até as 13h de sábado, exigência que pegou muita gente que não pôde se adequar à norma em tempo hábil desprevenida, o que acabou gerando descontentamento.
Cristina Ferreira de Lima e Cristiane Luza/Da Hora
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