“Uma forma de estimular as pessoas a “enxergar os animais” de fato, lançar sobre eles um olhar que talvez nunca tivessem tido antes” (Liège Copstein).
Desde a última sexta-feira, 22, a Vitrola expõe fotos do concurso fotográfico “Enxergar os animais”, promovido pela AMAA (Associação dos Melhores Amigos dos Animais), que permanece até o dia 29 de junho, sexta-feira, para visitação.
Fotos exuberantes, dos mais variados animais, decoraram a Vitrola. “O objetivo principal era fazer com que as pessoas observassem a presença dos animais em seu dia a dia. E não somente dos cães e gatos, que são os pets mais comuns, mas todos os tipos de animais – os de trabalho, os selvagens, os pets”, diz Débora Lopez, da Assessoria de Imprensa da AMAA. Desde o passarinho que cuida do seu ninho, para o qual muitas vezes esbaramos por aí e não damos atenção, com todos os detalhes; até a bela borboleta pousada em uma flor; além de adoráveis fotos de cães e gatos, que não deixaram de compor o cenário. “Enxergar os animais é isso: observar onde e como eles estão. E, em grande medida, incentivar que as pessoas a compreendam o seu papel nesse processo de manutenção de equilíbrio”, destaca Débora.
A presidente da AMAA, Liège Copstein, enfatiza a importância de ações como estas: “Se não trabalharmos para que toda a sociedade perceba que já não cabe mais tratar os animais como objetos, então todo nosso esforço será em vão”.
A exposição é a sequencia do concurso fotográfico “Enxergar os animais”, que ocorreu entre os dias 30 de abril e 31 de maio de 2012, promovido pela AMAA e organizado por sua Assessoria de Imprensa e Comunicação, que é composta por alunos e professores da UFSM – Frederico Westphalen. O concurso teve seleção das melhores fotos, por um corpo de júri, especialistas em imagem e/ou proteção, em que foram premiadas as três melhores de cada categoria (profissional e amador), que podem ser conferidas em http://amaa-fw.blogspot.com/.
Liège explica o intuito do concurso fotográfico: “A partir do momento em que alguém pega uma câmera e parte para fotografar um animal, talvez ele tenha chance de perceber situações que nunca percebeu antes, já que nossa civilização há milênios vem tratando os bichos como coisas”. E diz ainda que isso serve também para as pessoas que vão visitar a exposição. “Talvez, pela primeira vez, perceba a tristeza no olhar de um cãozinho acorrentado, ou a vivacidade na expressão de um gato brincando, ou a felicidade dos cães correndo pela praia, desfrutando o prazer de viver”, ressalta Liège.
Alessandra Weiler / Da Hora
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