
Cada um pode manifestar sua opinião sobre o modelo de ensino público no país. Foto: Alessandra Weiler.
“Educação que temos e a que queremos” foi o tema discutido no Fórum de Educação Pública, ocorrido na tarde de quinta-feira, 19, no Salão de Atos do Colégio Agrícola de Frederico Wespthalen (CAFW). O evento foi organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Santa Maria – campus de Frederico Westphalen e pelo Comando de Greve local.
A proposta do DCE foi discutir a verdadeira formação que a Universidade Pública traz à sociedade e questiona “se de fato ela teve essa exigência da sociedade, e se de fato ela forma o cidadão pra atuar na sociedade, ou apenas no mercado de trabalho”, segundo Marcos Lazzaretti. Para isso, o Diretório estará organizando seminário para discussão do tema. “No que retornar da greve a gente tem a ideia de fazer o Seminário de Formação Profissional. Era pra ter sido feito neste período, mas em função da greve não teve como. Queremos juntar Palmeira das Missões, Santa Maria, Frederico Westphalen, comunidade em geral, outras escolas, para estar discutindo a formação profissional que temos”.
O fórum teve como proposta dar voz e vez a quem quisesse opinar sobre o atual modelo de ensino público do país. Estiveram presentes alunos e técnicos administrativos, tanto do CAFW como do CESNORS-FW e o professor Leonardo Botega, do CAFW, foi quem deu início ao fórum, abrindo um leque histórico sobre o surgimento e evolução do ensino superior no Brasil.
Ao longo da tarde houve discussão e troca de ideias sobre várias questões do ensino público atual, como a qualidade de ensino, as diferenças sociais encontradas, hoje, nas Universidades Públicas e como reflete de um modo geral na sociedade, sobre os pontos positivos e negativos da expansão do ensino superior público, para os interiores, entre outros. Ao fim de várias discussões e opiniões compartilhadas em grupo, fez-se registro de cada um que quisesse opinar sobre o que está bom e o que deveria mudar no ensino público, registro que será convertido em carta, para diálogo com a sociedade, e debate.
Alessandra Weiler / Da Hora
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