BAHstidores da 32ª Coxilha Nativista

Repórteres da Agência Da Hora, Kelin Ponciano e Guilherme Tavares, prontos para a entrevista com Pirisca Grecco. Foto: Carolina Marostega.

Acredito que uma das grandes curiosidades dos amantes de festivais e eventos de grandes proporções, seja o que rola nos bastidores. Saber como funciona a preparação dos artistas antes de subir ao palco, como eles reagem à imprensa, como se portam com o público que tem acesso ao camarim. Pensando nisso, vim contar para vocês o que eu, juntamente com a equipe da Agência Da Hora, percebemos nas vezes em que entramos no camarim durante a transmissão da 32ª Coxilha Nativista.

Todas as vezes em que entramos no camarim foi para entrevistar, gravar e/ou fotografar algum artista de grande importância para a música do Rio Grande do Sul. Sendo assim, todos os detalhes precisavam ser observados e anotados. Tudo naquele camarim era de grande relevância. Mas, apesar de todo o trabalho e dedicação de que o momento nos foi exigido, teve coisas que não pudemos deixar de observar.

Na nossa primeira tentativa (inocente) de tentar adentrar ao camarim, fomos barradas. Loucas por uma entrevista exclusiva, fomos entrando, sem pedir permissão. Um moço, delicadamente, nos impediu, alegando que só poderíamos exercer nosso trabalho quando o intérprete terminasse sua apresentação. Qualquer movimento que fizéssemos e que fosse diferente do habitual, poderíamos prejudicar a concentração do intérprete. Percebemos aí que o respeito com o candidato era muito grande, o que é de extrema importância para um evento tão renomado. Aliás, respeito é bom em todo lugar, e todo mundo gosta. Então, assim o fizemos… Esperamos.

Assim que tivemos certeza de que o candidato tinha terminado por completo sua apresentação, entramos.

Um cenário um tanto quanto curioso nos esperava. A organização da Coxilha fez um belo trabalho, levando em conta que o camarim era equipado com objetos e comidas/bebidas típicas do nosso Rio Grande. Enquanto os candidatos concediam entrevista, por exemplo, tomavam chimarrão. Era notório que eles se sentiam muito bem acolhidos.

A imprensa se fez presente em grande número no camarim. Todos querendo uma palavrinha dos grandes mestres que se faziam presente no evento.

Alguns artistas preferiam uma concentração maior e não ficaram circulando nos corredores do camarim. Existiam salas fechadas em que eles podiam ficar. Cada um se prepara da maneira que lhe convém, né?

Outros, por sua vez, optaram por ficar ‘no meio do povo’.

O que nos surpreendeu foi a humildade com que todos trataram a imprensa e os fãs. Por trás de todas aquelas vozes inquestionavelmente lindas, existem pessoas com um carisma absurdo. Dentre essas pessoas eu destaco Luiz Marenco, Pirisca Grecco e Jairo Lambari Fernandes.

Eu e Pirisca Grecco, após a entrevista. Foto: Kelin Ponciano.

Luiz Marenco e Pirisca Grecco concederam entrevistas exclusivas para a Agência Da Hora, que foram transmitidas ao vivo. Dotados de uma simpatia que nos surpreendeu. E o Jairo Lambari Fernandes foi responsável por uma cena linda. Um menino (lindo) vestido de gaúcho da cabeça aos pés, com aproximadamente 5 anos de idade, chorou ao encontrar com Jairo. Era fã de carteirinha. Jairo, por sua vez, fez questão de dar toda a atenção do mundo a ele. Eles conversaram e tiraram várias fotos juntos. O menino secou as lágrimas e saiu de lá com um sorriso de orelha a orelha.

Sem contar a simpatia de Joca Martins…

Infelizmente (ou felizmente?) o trabalho nos exigiu uma atenção grande, fazendo com que não conseguíssemos prestar tanta atenção no que acontecia a nossa volta. Sendo assim, o que eu pude perceber/escrever, limita-se a isso.

Curiosidades, surpresas, emoções… Essa foi a 32ª Coxilha Nativista de Cruz Alta.

 

Carolina Marostega / Da Hora

 

 

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