Acadêmicas de Jornalismo apresentam trabalhos no Sul e no Nordeste

Apresentar trabalhos acadêmicos em Congressos é sempre valioso para os estudos: além de ter a oportunidade de mostrar o trabalho, eventos como esses compartilham ideias com outras pessoas de outros lugares do estado ou do país.

No final do mês de agosto, a acadêmica do 7º semestre de Jornalismo, Gabriele Arcy, esteve no  30º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS) realizado na cidade de Rio Grande-RS. O evento acontece anualmente e reúne acadêmicos e professores de vários universidades federais e estaduais dos três estados da região Sul.

Gabriele foi para o SEURS apresentar a Agência Experimental de Notícias Da Hora, onde explanou sobre atividades que são realizadas dentro da agência, como a criação e o desenvolvimento da Web Rádio e TV Da Hora.

– Expliquei o nosso processo de produção e veiculação de material na web e salientei a importância desse Projeto Experimental dentro da universidade e na nossa região, pois há mais de 5 anos produzimos e transmitimos informações locais e regionais de forma gratuita e de qualidade. – conta Gabriele

Além de apresentar seu trabalho, Gabriele conheceu outros trabalhos de extensão de outras universidades, principalmente na área de Comunicação.

– Tive a oportunidade de conhecer o trabalho de outros cursos de Jornalismo e de Comunicação Social, tanto do RS como de SC. Isso foi muito bom, porque percebe-se que em outros lugares as ideias também são postas em prática, e também dão certo. E, dessa forma, voltei de lá com algumas ideias novas, com um pensar diferente sobre o desenvolvimento da TV e da Rádio, por exemplo.

Outra acadêmica do curso de jornalismo, Camila Pilla, viajou 3069 Km até Fortaleza, no Ceará, para participar do 35º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), realizado entre os dias 03 e 07 de aetembro.  Camila apresentou um projeto de assessoria de comunicação, que desenvolveu no 4º semestre junto com os colegas Aline Martins, Dieison Marconi, Marília Dalenogare e Josafá Rohde, sob a orientação da professora Andréa Weber.

– Durante a disciplina nós desenvolvemos um projeto de assessoria de imprensa para a Associação dos Deficientes Físicos de Frederico Westphalen – Casa Lar e aplicamos o mesmo. Nesse sentido, realizamos uma vasta gama de atividades de assessoria, desde a construção de um mailling, redação de releases, agendamento de pautas, acompanhamento em coberturas, organização de eventos e etc. – explica Camila.

Camila embarcou sozinha para apresentar e concorrer a um prêmio no maior congresso de comunicação do país. E sozinha, precisou quebrar algumas barreiras para conhecer pessoas de todos os cantos do Brasil.

– Fui completamente sozinha para um congresso do outro lado do país, então me sentia obrigada a forçar o contato, quebrar o gelo e ser a primeira a dizer “- Oi, de onde você é?”. E com essa simples frase posso dizer que conheci gente das cinco regiões do Brasil e não temo em dizer que fiz amigos.

Mesmo estando tão longe, Camila encontrou outros acadêmicos com situação muito parecidas com as que ela encontra no CESNORS, campus Frederico Westphalen. Ela conheceu alunos de um campus novo, criado pelo REUNI, com pouca infraestrutura mas muita força de vontade.

– Depois de todas as apresentações, me senti obrigada a conversar com eles, simplesmente chegar e dizer “Eu sei como é”, e não à toa foi o grupo que venceu a categoria, premio que comemorei com orgulho dos colegas. – detalha Camila.

Apesar de não ter ganho o prêmio, Camila volta com o prêmio da experiência, das trocas, da cultura conhecida, da bagagem cultural e provavelmente de uma bagagem cheia de história para contar.

– Nesse sentido, eventos servem tanto como exercício prático, atividade acadêmica e experiência de vida, nesses momentos nossos cinco sentidos estão alertas captando idéias, pautas, fontes, bibliografias, pessoas. Cada sala, cada trabalho, cada conversa é material criativo, é bagagem, é conhecimento. Sair do conforto do seu mundinho, sentir medo do desconhecido, suar frio às vésperas da apresentação, aprender a se virar sozinho, pedir ajuda, dar ajuda, tudo isso forma caráter, fundamento básico de qualquer bom profissional. – finaliza Camila.

 

Joana Frota / Da Hora

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