Apesar de minúsculos, reúnem os mesmos conteúdos dos livros tradicionais. Foto: Gabriele Rocha.
Na era em que tablet, e-reader (livros digitais) e smartphones ganham cada vez mais espaço, os livros continuam encantando. Ainda mais sendo os menores do mundo – los libros mas pequeños del mundo. Coloridos e ilustrados, chamam a atenção. A capa é feita artesanalmente, com delicadeza e dedicação. Inicialmente produzidos com 120 páginas, os pequeninos da Feira do Livro atualmente contam com até 480 páginas.
Os minilivros surgiram em 1970 pelas mãos do empresário peruano Alberto Briceño, que queria colocar a literatura universal em pequenos livros. Presentes em mais de 27 países do mundo, com títulos publicados em português, inglês, espanhol e italiano, os minilivros totalizam mais de 300 títulos. Desses, 70 ganharam edições em português.
Os maiores minilivros medem 5 centímetros de comprimento por 6 centímetros de altura. Podem ser comparados a uma caixa de fósforos. Já os menores têm o mesmo tamanho de uma moeda de R$ 0,50. Apesar de minúsculos, reúnem os mesmos conteúdos dos livros tradicionais. Há quem diga que não há necessidade de lupas para lê-los. Desde 2008, os peruanos vendem seus minilivros no Brasil, passando por diversas cidades e estados. Estão presentes na área internacional da 58° Feira do Livro de Porto Alegre. O preço dos “anões” da feira, por outro lado, são bem grandinhos. Variam de R$ 22,00 a R$ 23,00.
Ângela Carneiro / Da Hora
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