A consciência negra na vida acadêmica

No dia 20 de novembro, foi comemorado o Dia da Consciência Negra. Esta data foi escolhida pois foi neste dia, no ano de 1695, morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, que lutou contra a escravidão e morreu em combate. A criação desta data visou servir como um momento de conscientização e reflexão sobre a cultura do povo africano.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os negros correspondem a menos de 10% da população brasileira. Entre os jovens brancos com mais de 16 anos, 5,6% frequentavam o ensino superior em 2007, enquanto entre os negros esse percentual era de 2,8%. Em 1997, esses patamares estavam em 3% e 1%.

Neste ano, foi criada a Lei de Cotas, e esta tem foco nos estudantes de escolas públicas, negros e índios. A partir do ano que vem, as universidades terão que destinar 12,5% das vagas para alunos cotistas .

Como exemplo, a Universidade Federal de Santa Maria – campus de Frederico Westphalen utiliza as cotas para índios, negros e estudantes de escola pública, sendo que essa lei vigora desde 2009. Segundo o diretor do centro, Genésio Mario da Rosa, “após a entrada dos acadêmicos na UFSM, estes tem os mesmos direitos e deveres como alunos da UFSM segundo o manual do estudante”.

A consciência negra deve ser sempre lembrada, pois os negros fizeram e fazem parte da história brasileira, foram escravos, mas ao mesmo tempo guerreiros, nunca deixaram de lutar por seus ideais.

 

Daniele Buhring e Karine Ruviaro / Da Hora

 

 

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