PET é destaque no desenvolvimento e aplicação do conhecimento no curso de Agronomia da UFSM/FW

 

O Programa conta com 18 integrantes, sendo 12 deles bolsistas remunerados

 Por meio da iniciativa do Professor Vanderlei Rodrigues da Silva, em dezembro de 2010 surgiu na UFSM, campus de Frederico Westphalen, o PET (Programa de Educação Tutorial) do curso de Agronomia. O programa tem como objetivo desenvolver a pesquisa, o ensino e a extensão.
Os integrantes do PET são oriundos de outros projetos de pesquisa que já estavam em andamento antes do ingresso no Programa. Já os estudantes que trabalham com extensão, exerceram funções de divulgação do curso com trabalhos em escolas de Frederico Westphalen e também de outros municípios da região. Um exemplo disso é o trabalho prático desenvolvido com a APAE de Frederico Westphalen na plantação de mudas nativas na Linha Faguense.
Atualmente está em andamento um projeto que levará os integrantes do PET a aplicarem um pequeno questionário sobre agrotóxicos nas comunidades do interior de Frederico Westphalen. O questionário busca mapear o que os produtores fazem, qual o destino que dão às embalagens e como trabalham com esses agrotóxicos.
Segundo o acadêmico Diego Simon, as reuniões do PET servem para socializar os trabalhos. “Cada integrante do PET tem seu grupo de pesquisa extra, entrando no PET você socializa isso. Então a gente tenta trazer isso pro PET, integralizar isso nas reuniões, onde conversamos, fazemos apresentação de artigos. Nas reuniões a gente tenta socializar, trazer isso pra todos integrantes. Essas reuniões acontecem uma vez por semana, na sala do PET, sala 210, 2º andar do bloco 4”, afirmou Diego.
O Programa conta com 18 integrantes, sendo 12 deles bolsistas remunerados. A seleção do PET é feia após a abertura de um edital para um processo seletivo, que é realizado por meio de uma entrevista, análise dos currículos e das notas dos interessados, que devem ser acima da média da turma. Periodicamente o grupo presta contas ao MEC, como explica o participante do programa Felipe Artuzo. “Essas bolsas periódicas do PET são do Ministério da Educação, você assina um termo de compromisso com o grupo e também precisa seguir esse termo para receber a bolsa até o fim da sua faculdade. Para isso você precisa apresentar resultados, participar de projetos de pesquisa e extensão e ter uma nota acima da média da turma. Cada final do ano tem relatório sobre o que foi feito o ano inteiro, que posteriormente é enviado para o MEC”.
Os integrantes do PET veem no programa uma oportunidade de crescimento profissional maior do que se ficassem apenas em sala de aula. Através do PET expandem seus horizontes, ampliam conhecimentos e firmam parcerias que, futuramente, lhes serão de grande importância. “Primeiramente se abre um leque de oportunidades muito maior, realizando cursos, simpósios, palestras, etc. Interagimos com pessoas de fora e outras empresas, cursos de fora, outros professores, outras universidades. Eu adquiri um conhecimento prático de organização de eventos e teórico. A gente discute muito mais, e praticando pesquisa e extensão o conhecimento aumenta, muito diferente que ficar só em sala de aula.” Afirma Diego Simon.
Dentro dos princípios da universidade, de trabalhar o ensino atrelado à pesquisa e a extensão, o PET se preocupa em aplicar com ações extensionistas o conhecimento e a inovação desenvolvida na instituição. “Os projetos de extensão tem a parte social, levar o que você tá fazendo da universidade pra fora”, como conclui Felipe Artuzo.

Kelin Juver Ponciano, Letícia Waldow e Maira Raquel Dill

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