
Os pesquisadores são alunos que estão no início do curso que serão encaminhados e melhor preparados para a continuação da atividade acadêmica e desenvolvimento de projetos futuros
Criado em 2009, o “projeto de sementes e espécies florestais”, envolve acadêmicos dos cursos de Engenharia Florestal e de Agronomia. No seu início contava apenas com três ou quatro integrantes. Nele é estudado o comportamento das sementes na área de fisiologia vegetal e de espécies vegetais e anuais. Atualmente há um número maior de integrantes, os quais são renovados a cada ano e não contam com nenhuma bolsa subsidiada.
A professora Adriana Salamoni, que criou o projeto, explica que para executá-lo ainda são encontrados alguns problemas estruturais como a falta de um banco de sementes, fazendo com que as mesmas tenham de ser compradas ou cedidas pelo banco existente na Sede, em Santa Maria. Este banco é o local onde são armazenadas sementes de várias espécies que serão utilizadas para estudo e análise durante o projeto, evitando também possíveis perdas.
O projeto foi criado visando classificar e definir algumas das espécies florestais e anuais importantes para a região noroeste, analisando seus comportamentos e seus processos de evolução. O estudo é realizado por meio de diversas etapas. Tendo como principais, a análise para avaliar se a semente pode ou não ser armazenada; testes no viveiro e no laboratório para definir se há dormência (período de demora para germinação) e como se dará o desenvolvimento das mudas.
Durante o projeto, são formados grupos de dois ou três alunos que analisam espécies variadas de sementes, com a finalidade de estabelecer se determinada espécie necessita ser estudada ou não. O processo de experimentação e desenvolvimento das sementes é acompanhado no viveiro.
Os pesquisadores são alunos que estão no início do curso que serão encaminhados e melhor preparados para a continuação da atividade acadêmica e desenvolvimento de projetos futuros. Lilian Mariano que está fazendo seu estágio na área de sementes, conta que também participou deste trabalho de iniciação, tendo-o publicado na JAI e em um congresso. Segundo ela, este projeto de pesquisa é importante, pois, os alunos já aprendem a montá-lo, fazer avaliação, escrever resumos em congressos, trabalhos completos e os publicados em revista, e principalmente, para adquirir experiência.
Lilian Mariano fala sobre a importância do projeto ouça clicando aqui
Anelize, Bianca, Jessyca e Viviane
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