Encontro organizado pelo Núcleo de Estudo em Agroecologia e extensão Kaiowá da UFSM-FW. Foto: Tatiane Pacheco.
Aconteceu no dia 13 de maio, às 19 horas, no Colégio Agrícola de Frederico Westphalen, um encontro organizado pelo Projeto Núcleo Estudo em Agroecologia e extensão de Kaiowá, com o objetivo de ampliar as práticas ligadas à agroecologia e à história da agricultura no mundo, tal como a evolução e diferenciação da agricultura.
O encontro foi ministrado por Arlindo Jesus de Prestes Lima, professor do Colégio Agrícola, orientador pedagógico e um dos coordenadores do projeto. Para a discussão do encontro, foram debatidos alguns temas, entre eles, estudar a agricultura em escala global, a evolução agrícola, o sistema social produtivo que se divide em sistema técnico, econômico e social, exploração da natureza, dinâmica dos sistemas agrários, entre outros. O projeto, que está em andamento, conta com 17 acadêmicos distribuídos nos cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Engenharia Ambiental, e também 4 bolsistas que são do curso Técnico em Agropecuária do CAFW.
Segundo Evelise Martins, acadêmica do 5º período de Agronomia, a ideia do projeto é sistematizar o grupo de pesquisa na questão de agroecologia e na ideia de extensão é conseguir, nesses dois anos de projeto, sistematizar a agroecologia na macroregião de Frederico Westphalen. Evelise lembra que na região existem agricultores que trabalham com gergelim agroecológico e girassol agroecológico, entre outros produtos. Ou seja, a agroecologia está presente na região, inclusive em hortas.
Essas experiências podem fazer com que o grupo de estudos sirva como uma ponte para sistematizar informações e, a partir daí, promover troca de conhecimento entre universidade e agricultores. Evelise enfatiza a necessidade de trazer o agricultor até o campus para realizar uma troca de conhecimentos entre as práticas da agroecologia, como também os universitários estarem indo até os agricultores, realizando a extensão de forma plena.
O projeto entrou em vigor este ano, e terá a duração de dois anos, podendo ser estendido. O núcleo pretende, no decorrer do período, realizar cursos de capacitação, palestras e reuniões.
Tatiane Pacheco / Da Hora
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