A Campanha dos Abraços grátis surgiu na Austrália, em 2004. Consiste em um movimento social que envolve pessoas oferecendo abraços grátis em locais públicos. O primeiro homem disposto a distribuir abraços foi Juan Mann. Mas o movimento só ficou internacionalmente conhecido em 2006, por causa de videoclip no YouTube da banda australiana Sick Puppies.
Já parou pra pensar no poder de um abraço? Desarma, conforta, energiza, espanta as tristezas e aquece a alma. Os abraços são um exemplo de um ato de bondade e humanitário executado por alguém cujo objetivo é apenas fazer as pessoas se sentirem melhores.
A Campanha já chegou em Frederico Westphalen. Ontem, 17 de abril, quem passou pela Praça da Matriz foi acolhido com um abraço grátis e aconchegante.
Manoella Fortes Fiebig participou da Campanha e espalhou abraços na população. Foto: Carolina Marostega.
Thainá Gawlinski da Silva, Eloisa Sampaio, Vitoria Battisti e Juliana Gewehr assistiram ao vídeo que faz referência à campanha e se interessaram em trazer a idéia para Frederico Westphalen. “A gente achou legal porque atualmente as pessoas vivem de maneira muito artificial com tantas redes sociais e tecnologia. Resolvemos arriscar, apesar de sentirmos um pouco de medo no início, pelo fato de ser uma cidade pequena”, relata a jovem Thainá.
Na primeira vez, elas optaram por fazer uma espécie de teste em uma escola. Acabou dando muito certo e no início desse ano elas fizeram de novo, dessa vez, na praça. “As pessoas estranharam bastante no início, e por incrível que pareça quem mais estranhou foram os jovens. Foi uma prova de que realmente as pessoas andam perdendo a noção do quanto um abraço é importante”, observa Thainá.
Segundo a jovem, ela e suas amigas precisam de mais gente envolvida. “Ontem a gente decidiu fazer e estender o convite para outras pessoas também, porque pretendemos formar um Coletivo e realizar outros tipos de projetos e campanhas, mas pra isso precisamos de pessoas, que assim como nós, mesmo que seja através de gestos tão simples como o abraço, tenham essa vontade de passar coisas boas para as pessoas”, comenta.
“Acho que por ser jovem temos aquela vontade de “tentar mudar o mundo”, nem que seja só um pouquinho. E a prova de que a gente consegue isso é a sensação que a gente sente cada vez que abraça alguém, é algo imensamente gratificante”, finaliza Thainá.
Carolina Marostega / Da Hora
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