
Fabricio K. Brenner estudante da Ciência da Computação – Universidade do Pampa – Campus Alegrete, RS. Foto: Arquivo Pessoal.
O dia 25 de maio é uma data comemorativa em dose dupla. Primeiramente o Dia da Toalha, que é assim chamada porque no dia 25 de maio de 2001, exatamente duas semanas após a morte de Douglas Adams, autor do livro “O guia do mochileiro das Galáxias” , o escritor recebeu uma homenagem de vários fãs, que desfilaram por várias ruas com uma toalha estendida nos ombros. Nas suas histórias, Adams dizia que o objeto de maior importância para um mochileiro era ter uma toalha, a ponto de dedicar parte da sua obra a esse objeto. O que não demorou muito para se tornar um símbolo nerd. Já em 25 de maio de 1977, foi estreado no cinema o filme Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança, e por isso nesse dia é comemorado o Dia do orgulho nerd, uma iniciativa que dá direito a toda pessoa a se considerar como tal.
Foi a partir daí que o dia 25 de maio passou a ser sempre lembrado por fãs de Adams, resultando na celebração simultânea dos dias da Toalha e do Orgulho Nerd. E todo ano, nas ruas de São Paulo, vários “nerds” se reúnem cada um com uma toalha e assim seguem em caminhada, prestando sua homenagem a seu ídolo.
O estudante de Ciência da Computação da UNIPAMPA – Campus Alegrete (RS), Fabricio Kaemmerer Brenner, é enfático: “Me considero Nerd perante a sociedade, pois todos que passam horas em frente ao computador são apaixonados por ficção, tecnologia e games em geral, além de dedicar muito tempo à leitura. Por essas questões, me enquadro no perfil”. O estudante comenta que tem um estilo diferente dos demais. Perguntado se já tinha ouvido falar sobre o Dia do Orgulho Nerd, Fabricio comenta: “é a primeira vez que vejo algo a respeito”.
Ele também nega sofrer bullying por conta de sua condição nerd. “As pessoas brincam com o fato, mas não discriminam.” Relatou também que é uma pessoa muito dedicada, faz leituras diariamente, principalmente quando o assunto é ficção, dedicando cerca de duas horas de seu dia para esse tipo de atividade. “Ser nerd é colocar o prazer pela leitura e pela tecnologia à frente de muitas futilidades, manias. Acho que o perfeccionismo seria uma delas”, finaliza.
Bruna Schemmer / Da Hora
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