No dia 9 de junho, nas dependências do Cine Floresta de Frederico Westphalen, ocorreu a última sessão fílmica deste semestre do “Cine Floresta”, o qual é promovido pelo Diretório Acadêmico de Engenharia Florestal (DAEF). A atração do cine foi o documentário “Mata Atlântica e os ciclos da vida” e contou com a presença de acadêmicos de diferentes cursos da UFSM-FW.
O documentário trata através de detalhes a luta pela vida no bioma brasileiro mais diverso e também um dos mais ameaçados do planeta. Com 8% de vegetação remanescente, a Mata Atlântica abriga 131 espécies de mamíferos, 180 de anfíbios, mais de 800 tipos de aves e 450 espécies arbóreas em um único hectare. O documentário também nos mostra que, em meio ao calor e à umidade da floresta tropical, caça e caçador não se diferenciam em um ciclo de vida dinâmico.
No entanto, é retratado no documentário que essa harmonia está cada vez mais ameaçada pelos ambientes artificiais e uniformes criados pela agricultura, que tomam conta cada vez mais do espaço da mata.
Para Monique Longhi, integrante do DAEF, as três sessões do semestre foram válidas, pois ampliam o conhecimento de todos os acadêmicos e também nos fazem refletir muito no que diz questão aos problemas de ordem social.
Ela também frisou que, como “dentro do curso de Engenharia Florestal o estudante e futuro profissional formado vai atuar de forma ativa com as florestas e os biomas florestais em sua totalidade, é necessário que os mesmos tenham um conhecimento amplo acerca da dinâmica destes biomas. Assim como foi dito no documentário: Nada se perde, tudo se transforma. É necessário, com isso, analisar o modelo atual de produção que utiliza a maioria dos produtos vindos de fora do local. Dessa forma, é de se pensar se isso é mesmo necessário ou se atualmente estamos promovendo uma quebra e uma mudança da dinâmica natural constituída ao longo de milhares de anos”.
O DAEF pretende realizar no próximo semestre mais sessões como as que ocorreram neste semestre, a fim de que sempre haja discussões positivas na área das agrárias.
Vandressa Garzon / Da Hora
Deixe um comentário