Timbre de Galo encanta o púbico na penúltima noite da Feira do Livro

Cena representada pela última ceia de Jesus com seus discípulos. Foto: Carine Zandoná Badke

Cena representada pela última ceia de Cristo com seus discípulos. Foto: Carine Zandoná Badke.

A penúltima noite da XXXI Feira do Livro de Frederico Westphalen foi finalizada com o grupo teatral Timbre de Galo, que encenou a peça o Auto da Paixão e da Alegria. O grupo, que vem de Passo Fundo, é composto por Edimar Rezende, Carlinhos Tabajara, Mara Cavalheiro, Miraldi Junior, Beliza Marroni, Eliezer Machado e Rodrigo Vilanova,  está desde 2009 na estrada, já participaram de vários espetáculos, festas, oficinas e peças por muitas as querências do Rio Grande do Sul, incluindo outros sete estados, entre eles Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. A trupe durante sua trajetória já ganhou inúmeros prêmios nacionais, que foram concedidos através do Ministério da Cultura, o que faz o grupo ter um destaque ainda maior.

Cena que mostra a ressurreição de Jesus diante dos discípulos e Maria. Foto: Carine Zandoná Badke

Cena que mostra a ressurreição de Jesus diante dos discípulos e Maria. Foto: Carine Zandoná Badke.

O espetáculo Auto da Paixão e da Alegria fala da Paixão de Cristo e conta histórias da tradição popular, como a vinda de Jesus para o Brasil em busca de encontrar seu pai, Deus, que segundo o grupo teria escolhido o Brasil para descansar depois que criou o universo. O espetáculo traz cenas alegres e divertidas como a Santa Ceia, que é tratada de um jeito jovem, fantasioso e descompromissado. A trupe encantou e fez rir não somente crianças, mas também jovens e adultos, que lotaram o Largo Vitalino Cerutti, na Praça da Matriz, para ver um dos grupos teatrais de rua mais conhecidos do Rio Grande do Sul.

Cena em que os personagens conversa sobre onde está Jesus. Foto: Carine Zandoná Badke

Cena em que os personagens conversam sobre onde está Jesus. Foto: Carine Zandoná Badke.

Em entrevista, a atriz e produtora Mara Cavalheiro diz que “o espetáculo se propõe a trazer uma mensagem muito bonita, que é essa coisa da gente dar valor ao ser humano, esquecer um pouco essa vaidade do dia a dia do consumismo, acho que conseguimos passar essa mensagem, de que o que importa mesmo de verdade é o ser humano”.

 

Carine Zandoná Badke / Da Hora

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