Escritor Kalunga anima crianças durante a Feira do Livro. Foto: Carine Zandoná Badke.
Entre os dias 6 a 9 de novembro, aconteceu a 1º Feira do Livro de Palmeira das Missões, promovida pela Secretaria Municipal de Educação da cidade, com o intuito de promover a cultura e o hábito da leitura. O evento recebeu a presença de vários escritores renomados e também oportunizou um espaço para os escritores palmeirenses. A feira também contou com a presença do jornalista e apresentador da RBS TV e coordenador Estadual da Central Única das Favelas (Cufa), Manoel Soares, que conversou com o público sobre drogas e outros assuntos.
A feira contou com uma média de mil pessoas por turno, incluindo uma numerosa participação de crianças de escolas da região, que, além de irem ao local por causa dos livros, apresentações e atividades paralelas, puderam conhecer de perto os autores das obras e interagir com eles, fazendo perguntas sobre como foram criados os livros e as histórias.
O menino desde cedo já sabe que a leitura é a principal fonte de conhecimento. Foto: Carine Zandoná Badke.
A feira contou com uma vasta programação, direcionada sobretudo para as crianças, mas apreciada também por pessoas de todas as idades. “Ao se pensar a feira, se pensou exatamente em resgatar esse hábito da leitura. Em princípio, a feira era voltada só para os alunos da rede, mas depois foi ampliada para a cidade inteira, por isso a expectativa é grande, ninguém esperava tanto, as atrações estão maravilhosas, todos os autores estão fantásticos e o trabalho feito pelas escolas também surpreendeu. A programação teve uma aceitação muito grande por parte do público”, destacou a coordenadora da Feira do Livro 2013, Raquel Bischoff. “Já tivemos outras feiras, mas não assim com estrutura de lona, com autor presente e várias atrações”, complementou ela.
Um público numeroso esteve presente na feira. Foto: Carine Zandoná Badke.
Sobre o sucesso da feira, Raquel afirmou: “percebemos nos alunos que essa questão de ver quem escreveu o livro pra eles era muito importante, pois eles tinham a ideia de que autor era alguém já morto, então eles virem pra cá e puderem perguntar para o autor de onde surgiu o personagem, como foi que ele escreveu e poder tirar suas dúvidas, esclarecer essas curiosidades, enriqueceu muito o trabalho também dos autores. Eu acho que para os escritores esse é o principal momento, o de conversarem com os alunos, dar e receber carinho e interesse. Isso tudo valoriza o que eles fizeram”.
Carine Zandoná Badke / Da Hora
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