Engenharia Florestal pesquisa enraizamento por estacas

Em julho de 2013, os alunos do quarto semestre de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen, iniciaram o Projeto de Pesquisa de enraizamento por estacas, utilizando a amoreira (MorusNigra) como principal planta. O grupo de pesquisa é composto pelos acadêmicos Denise Gazana, Djoney Procknow, Franciele Alba, Jéssica Croda e Vanessa Alba e é orientado pela professora Adriana Salamoni.

O enraizamento por estacas é uma técnica muito utilizada, pois pode proporcionar a produção de uma grande quantidade de mudas de boa qualidade em um curto espaço de tempo. Além disso, as chances do enraizamento dar certo ocorre devido às condições de crescimento, de idade e, principalmente, das características da planta-matriz – logo, plantas jovens enraízam com mais facilidade. A melhor opção para a coleta é no período de repouso vegetativo, que ocorre de junho a agosto.

O sucesso do crescimento das plantas depende muito da temperatura, irradiação solar e irrigação que recebem. A estudante Jéssica Croda acrescenta que a manutenção das amoreiras “ocorre semanalmente, ou a cada quinze dias, porque não pode haver competição com as plantas daninhas, pois isso prejudica o crescimento.”

São muitas as vantagens envolvendo o enraizamento de estacas, como, por exemplo, a obtenção de muitas plantas a partir de uma única planta-matriz. A técnica é de baixo custo e fácil execução. As plantas são produzidas a partir de porta-enxertos obtidos de estaca e apresentam maior uniformidade. Porém, nem sempre é viável: algumas espécies apresentam baixo potencial para enraizamento.

Alunos que participam do projeto. Da esquerda para a direita: Jéssica Croda, Franciele Alba, Denise Gazana, Djoney Procknow e Vanessa Alba. (Foto: Paola Demarco)

Alunos que participam do projeto. Da esquerda para a direita: Jéssica Croda, Franciele Alba, Denise Gazana, Djoney Procknow e Vanessa Alba. (Foto: Paola Demarco)

A acadêmica Vanessa Alba ressalta a importância de participar desse Projeto de Pesquisa e o quão necessário é o apoio recebido da orientadora. “Nossos objetivos vão sendo alcançados a cada dia que passa, pois estamos aprendendo algo novo. Vão surgindo muitas dúvidas e acabamos tendo sempre a ajuda da professora Adriana. O incentivo e o apoio que recebemos dela é fundamental, pois a única coisa que temos é sede de conhecimento, o que muitas vezes não basta para ir adiante com um Projeto de Pesquisa, devido às várias dificuldades que vão aparecendo. Como este projeto está sendo um dos nossos primeiros, as dificuldades encontradas são ainda maiores”.

A análise será feita até o inverno de 2014, pois o objetivo é estudar como a amoreira se comporta em cada estação do ano, validando ou não o plantio sem uso de sementes.

Angélica Knapp, Bruna Schemmer, Carolina Marostega e Paola Demarco / Da Hora

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