A febre das figurinhas

Os álbuns ganham mais adeptos e completá-lo é o sonho atual de várias pessoas.

 

Foto: Renato Padilha

Foto: Renato Padilha

Os álbuns vêm fazendo a cabeça de muitas pessoas do mundo todo, e tudo começou quando uma empresa italiana em 1970, no mundial do México, fabricou os primeiros álbuns e figurinhas. Hoje, a empresa fabrica cerca de um milhão de envelopes com adesivos e figurinhas que são distribuídos em vários países.

Na primeira edição, o álbum contou com 270 adesivos. Já na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, foram 640 adesivos. Para a Copa brasileira, a grande novidade é o álbum virtual, que estará disponível em aplicativos para smartphones e tablets, e nas plataformas IOS e Android. Quem completar até 31 de agosto participará de um sorteio de 250 prêmios, sendo 50 prêmios principais e 50 de consolação.

Foto: Renato Padilha

Foto: Renato Padilha

A edição do álbum alusivo à Copa do Mundo 2014, no Brasil, destaca-se por trazer muitas fotos em forma de figurinhas das 32 seleções participantes do torneio, entre elas, dos 11 jogadores titulares, da mascote oficial, da bola, do troféu e dos logotipos de cada federação.

A mania dos cromos contagia a todos, não só homens e mulheres, mas sobretudo o público-alvo, as crianças, cuja maior alegria é abrir o tão famoso envelope de figurinhas, que sempre representa uma grande surpresa, ninguém sabe o que virá. A segunda grande emoção é a troca de figurinhas repetidas com coleguinhas e amigos. Entre eles, acontece uma disputa de quem encontrou determinado jogador. Para os pais, os álbuns também são garantia de diversão, já que quando eram crianças muitos também colecionavam figurinhas, e agora podem ajudar seus filhos a completarem também.

Diversão nas escolas

Foto: Renato Padilha

Foto: Renato Padilha

Em Frederico Westphalen, a febre já invadiu escolas, universidades, bares e casas. Na escola Nossa Senhora Auxiliadora não é diferente, alunos do ensino fundamental do turno da tarde se divertem com as famosas figurinhas dos craques de futebol. Ao final da aula e no intervalo, os colegas começam a fazer a tão esperada hora de trocar as figurinhas e colar em seus respectivos álbuns. Segundo alguns pais, o fato de ajudar os filhos a comercializarem as figurinhas estimula as crianças a conhecer as estrelas da próxima Copa do Mundo, além de proporcionar a integração entre eles. Assim, acabam descobrindo os nomes dos países em várias línguas e conhecendo novas culturas. Eles ficam conhecendo sobre o próprio mundial, jogos, estádios. Enfim, trata-se de uma prática que proporciona um ótimo aprendizado, além, é claro, de uma disputa saudável e amigável. A grande maioria está com seu álbum quase completo, sendo essa a ambição de cada um, conforme relataram os pais.

Para colecionadores mais experientes, o simples fato de passar suas vivências para os filhos já é uma grande conquista, pois passam de geração a geração, e frisam que qualquer esforço é válido para completar a coleção. Em Frederico Westphalen, o álbum pode ser encontrado na Vitrola.

 

Renato Padilha / Da Hora

 

 

About Agência Da Hora