O Veneno Está na Mesa II é o filme da segunda edição do Cine Floresta

Foto: Mariana Dal Forno

‘O Veneno Está na Mesa II’ foi o documentário exibido no Cine Floresta. Foto: Mariana Dal Forno

Com o intuito de proporcionar uma formação diferenciada para os acadêmicos da Engenharia Florestal da UFSM-FW e demais acadêmicos que se interessam pelo assunto, o Diretório Acadêmico de Engenharia Florestal promoveu a 2ª edição do Cine Floresta, no dia 24 de junho, na sala de cinema de mesmo nome localizada junto à Catedral de Frederico Westphalen, em que foi realizada a exibição do documentário ‘O Veneno está na Mesa II’, de Silvio Tendler, seguida de debate a respeito que contou com a participação do público presente. 
O filme relata o escândalo dos agrotóxicos no Brasil, com depoimentos de agricultores, representantes de consumidores, de multinacionais e da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
No entanto, também são retratadas no documentário as experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.
Foto: Mariana Dal Forno

Acadêmicos debatem sobre o tema abordado no filme. Foto: Mariana Dal Forno

O Brasil é o maior plantador de transgênicos do mundo, o que afeta diretamente a soberania alimentar do país e põe no prato de cada brasileiro o equivalente a 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Essa prática está levando populações inteiras do interior a uma contaminação das vias aéreas e doenças respiratórias, pois o veneno chega pelo ar, mata, contamina e destrói o ser humano. 
Para Marcos Lazzaretti, estudante Engenharia Florestal, “temos que levar em conta, primeiramente, que a agricultura familiar é quem garante que a comida chegue na mesa do brasileiro e. mesmo ocupando a menor parte das terras e sendo o setor da agricultura que recebe menos investimentos, é quem é responsável por 70% da produção de alimentos que são consumidos no Brasil”.
Nicole Bavaresco Rezende, acadêmica de Engenharia Ambiental, frisou que “está nas nossas mãos decidir em que sociedade a gente vai querer viver: em um mundo envenenado do agronegócio ou da liberdade e da diversidade agroecológica? Devemos optar pelos orgânicos, valorizando o produtor e permitindo que ele venda diretamente ao consumidor, além de ser sustentáveis estaremos preservando a nossa saúde e nos alimentando com qualidade”.

 

Mariana Dal Forno / Da Hora

 

 

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