Fizeram até chover! Mas foi só também…

Jogadores abraçados em homenagem a Alfredo Di Stéfano, ídolo argentino falecido na última segunda. Foto: Thiago Henrique

Jogadores abraçados em homenagem a Alfredo Di Stéfano, ídolo argentino falecido na última segunda. Foto: Thiago Henrique

Nove de julho de dois mil e quatorze. Local: Arena Corinthians. Enquanto um lutava para fazer a sua segunda final seguida, a outra tentava voltar à final depois de 24 anos. Holanda e Argentina. Duelaram pela semifinal da Copa nesta última quarta-feira. O azul que predominava não era o do céu, e sim o dos argentinos, que foram em peso para a sede paulista. Quase 64 mil pessoas presenciaram uma partida não tão boa tecnicamente, mas muito dramática e emocionante.

Os destaques ficaram por conta dos setores defensivos de ambas as seleções.  Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo pela argentina. De Vrij, Vlaar e Martins Indi pela Holanda. A defesa argentina cresceu dentro da competição, principalmente com a entrada de Demichelis, enquanto a Holanda se mostrou sólida desde o começo.

Tentativa de cabeceio de Higuaín, em uma das poucas tentativas de ataque na partida. Foto: Thiago Henrique

Tentativa de cabeceio de Higuaín, em uma das poucas tentativas de ataque na partida. Foto: Thiago Henrique

O jogo teve poucas chances de ataque para ambas as seleções, mas quem levava mais perigo eram nossos hermanos, com Higuaín e Messi. Sempre que a Holanda tentava se aproximar do gol de Romero, parava em um impecável Mascherano – caso não acreditem, perguntem ao Van Persie, que saiu sem conseguir dar um chute ao gol. A chuva apertou e a partida permaneceu igual até as penalidades e, diferentemente do que aconteceu contra a Costa Rica, o goleiro holandês Tim Krul não entrou. Resultado: os argentinos aproveitaram a água da chuva e fizeram um suco de laranja. O tão questionado goleiro Romero defendeu os penais de Vlaar e Sneijder, enquanto os argentinos converteram todos. Argentina finalista, tendo como adversária a Alemanha, repeteco de 1986 e1990, um título para cada lado.

Treze de julho de dois mil e quatorze. Maracanã. Tomara que façam chover de novo, mas, diferentemente dessa partida, tenhamos mais emoção, com ou sem a bênção do Papa.

Thiago Henrique / Da Hora

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