Uma das novidades na semana farroupilha foi a missa crioula, que a tempo não era celebrada em Frederico Westphalen. A missa reuniu muitos fiéis e teve duração de uma hora, sua realização foi na praça da matriz com a presença especial do padre Valdir Formentini.
A cerca de 20 anos o padre realiza missas crioulas, em Janeiro deste ano ele decidiu montar um pequeno Santuário de Nossa Senhora

Ônibus em que o padre utiliza para percorrer o Rio Grande do Sul e celebrar suas missas ( foto: Taís Milani)
Aparecida dentro de um ônibus, uma espécie de trailer que leva a missa para várias cidades do estado do Rio Grande do Sul. O padre tem um sonho de ampliar o ônibus ou comprar um novo para fazer um altar, podendo assim, realizar missas em vários lugares, já que, em algumas igrejas não é permitido celebrar missas crioulas.
Além de realizar missas na semana farroupilha o padre Valdir celebra-as também em rodeios, festas do chimarrão durante os finais de semana. Nos outros dias ele dá aula em uma ONG para crianças.
História da missa crioula
A missa crioula teve início aproximadamente no ano de 1967, quando o padre Paulo Aripe teve a ideia que as missas realizadas no Rio Grande do Sul deveriam ter sua própria identidade, a partir disso vários padres começaram a celebrar, usando símbolos do tradicionalismo, cantos e também usando um linguajar típicos dos gaúchos, por exemplo: Deus é chamado “Pai Celeste”, Nossa Senhora de “Primeira Prenda Celeste”, Jesus Cristo “O Divino Tropeiro” e o Espírito Santo e chamado de “Divino Candeeiro”.
Taís Milani/ Da Hora
Tamara Melo/ Da Hora
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