Em Alto e Bom Som #5

ATENÇÃO: O texto a seguir pode deixar sequelas no restante de seu dia! Podendo acarretar em sintomas como: Cantarolar uma música de gosto duvidoso por horas e horas E ficar com ela na cabeça pra sempre provocando danos irreversíveis.

 

Versão Brasileira

É bem verdade que influências internacionais sempre permearam a música brasileira. O tropicalismo por exemplo, que traz em suas cores e nas polêmicas guitarras elétricas um tom acentuado do experimental álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.

Mas acontece que as vezes a influência extrapola e aí temos o surgimento de um fenômeno tão presente no nosso imaginário: A versão Brasileira.
Em um momento ala Herbert Richers, MUITOS MÚSICOS brasileiros usam dessa tática e “compõem” obras eu diria, instigantes.

Entre boas e péssimas versões, podemos ver uma variedade de estilos.

Não podíamos começar citando outra versão se não aquela que faz Paul Mccatney repensar a carreira e começar a cantar essa canção. E sim, eu conheci a versão antes de conhecer a original, e aposto que não sou o único. Eu estou falando dela, a romântica Hey Jude, na voz marcante de Kiko Zambianchi.

 

Ainda falando em Beatles temos uma versão que vem de alguém que se especializou em homenagear a banda inglesa. O grupo Renato e seus Blue Caps tem anos de experiência em composições do tipo.

 

Zezé Di Camargo e Luciano também cederam  seus talentos em prol de melhorar o repertório dos Beatles , e gravaram em português a bela And I Love Her, ou melhor, “EU TE AMO”.

Gilberto Gil foi outro, que se rendeu a tamanha febre dos anos 80 e 90 e fez sua versãozinha de No Woman no Cry, de Bob Marley.

Bob Dylan também teve varias de suas músicas interpretadas em português. Quem não se lembra do clássico Batendo na porta do Céu, de Zé Ramalho.

E ainda a versão do Skank de I Want You, também de Dylan.

Essas são apenas algumas das milhares de versões brasileiras. De fato podemos notar pérolas hilárias mas também músicas bacanas e de bom gosto que de uma forma ou outra homenageiam os compositores originais que conseguiram levar seu som por todo mundo.

 

Rodrigo D’avila/ Da Hora

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