Com grandes conquistas em seu currículo, Simônia nos conta os detalhes de sua vida e presidência
Na noite de segunda feira, 9 de março, nas dependências do Bistrô Eventos em Frederico Westphalen, a ACI-FW comemorou a integração de sua nova diretoria, onde Simônia Gonçalves de Oliveira retomou a posse do cargo com unanimidade.
Durante 2014 a presidência da ACI se manteve sobre os olhos de Simônia, a primeira mulher em 55 anos a liderar a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Frederico Westphalen. Simônia vê este passo como uma quebra de paradigmas: “Durante os tempos remotos, a mulher era preparada para cuidar de sua casa e dos filhos, e com o passar dos anos foi se aventurando entre as indústrias e outras empresas”, comenta.
Visionária, Simônia se intitula “empreendedora”, é estudante de Direito, presidente de associação e professora universitária. Ela retrata que o empreendedorismo é algo que está dentro de nós mesmos, seja mulher ou homem, no caso de Simônia, seus pais a encorajavam a ser algo a mais, um ‘tempero diferente’, desde sempre. Teve a vida rodeada de livros e contou com a força de vontade para se tornar uma das mulheres mais importantes e significativas do município.
Em seu primeiro ano como diretora da ACI, Simônia enfrentou alguns obstáculos, que foram superados e resolvidos com sua mente focada e centrada. Com uma grande equipe, a empresária conta que o segredo para manter a credibilidade de uma entidade tão importante como a ACI é manter a relação entre associação e associado: “Ouviremos nossos associados para saber quais são os seus anseios. Vamos analisar qual o melhor caminho de nos aproximarmos das empresas que ainda estão distantes”.
Ainda quando perguntada sobre o mercado de trabalho, a presidente comenta a dificuldade com a burocracia estatal, carga tributária e leis trabalhistas, as quais impedem o empresário de expandir o seu negócio, seja ele pequeno ou médio. Simônia vê as empresas como responsáveis não somente por distribuir empregos, mas como propulsoras de um mundo social, aonde possa se interagir com o econômico sem barreiras.
“O verdadeiro empreendedor está sempre procurando aprimorar a empresa. A criatividade é algo inerente a este mundo. Quem não quer ser engolido pela fúria capitalista, pela competitividade, precisa estar em constante movimento”, comenta Simônia.
Leonardo da Silva / Da Hora
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