A Coxilha Nativista é realizada em Cruz Alta desde 1981, neste ano completando 35 anos de realização. Ela surgiu em uma época que o Rio Grande do Sul era tomado por uma grande número de festivais regionalistas, sendo cerca de 100 por ano. Mas poucos se consolidaram, a maior parte dos eventos foi extinta ou interrompida por algum tempo, deste modo, a Coxilha Nativista toma ainda mais importância, pois já tem mais de três décadas de cultura, tradição e música.
A primeira noite do festival iniciou com um vídeo de divulgação do evento, hino do estado e a fala de Juliano da Silva, prefeito de Cruz Alta. Na ocasião também foi realizada uma homenagem ao criador do festival, Antonio Augusto Sampaio da Silva, popularmente conhecido como Baianinho. Após Nilton Ferreira fez o show de abertura do festival, animando o público presente no Ginásio
Municipal.
Essa foi a noite em que as dez composições classificadas para a fase local
se apresentaram. Foram escolhidas quatro delas, que se apresentarão mais uma vez, na última noite do festival, concorrendo à premiação. Os jurados desta edição são: Ita Cunha, Jiro Lambari Fernandez, Marcelinho Carvalho, Régis Coradini Oliveira e Rodrigo Bauer.
As músicas classificadas para a final foram:
Apego
Letra: Jorge Moreira
Melodia: Beto Barcelos
Ritmo: Chamamé
Intérprete: Beto Barcelos
Coxilhas
Letra: César Silveira
Melodia: Aquiles Dias e César Silveira
Ritmo: Canção
Intérprete: César Silveira
Peão Gaudério
Letra, Melodia e Intérprete: Sergio Matias
Ritmo: Vaneira
Quem Vem Lá
Letra: Jorge Nicola Prado
Melodia: Kauê Diaz
Ritmo: Chamarrita
Intérprete: Leonardo Diaz Morales
O show de intervalo ficou por conta de Walther Moraes que trouxe seus grandes sucessos ao palco da Coxilha Nativista. O festival Terá quatro dias de duração, contando com mais três shows: Cristiano Quevedo, Shana Müller e Garotos de Ouro, em sua formação original.
Eveline Drescher/ Agência da Hora
Deixe um comentário