Floração de ipês encanta frederiquenses

A primavera em pleno inverno vem atraindo a atenção de quem passa por Frederico Westphalen. Na estação mais cinza do ano, a cor dos ipês têm proporcionado belos registros ao público. Os ipês demoram em média 30 dias, desde o período que florescem, até perderem suas flores e ocorrer o surgimento das folhas. A floração enfeita e muda o cenário habitual, além de perfumar toda a cidade.

Os ipês amarelos são os mais frequentes na região. Foto: Rosiane Zanovello

Os ipês amarelos são os mais frequentes na região. Foto: Rosiane Zanovello

– Agora é época de floração, devido ao fotoperíodo e as altas temperaturas. É bem natural que depois do inverno, as plantas que perderam suas folhas se despertarem para brotação e/ou floração – afirma a Bióloga Tânea Maria Bisognin Garlet, mestre em botânica, Dra. em Agronomia e professora da Universidade Federal de Santa Maria.

Cada coloração ocorre em função da espécie ou variedade da planta. O mais visto por aqui é o ipê amarelo, pertencente à espécie Handroanthus albus, explica ainda a bióloga. Nativo da Mata Atlântica, na região o cultivo é feito como o das plantas ornamentais de jardins, praças e beira de estradas.

Antônio Viana, morador de Frederico Westphalen a mais de 50 anos e também cultivador de flores e hortaliças, ressalta que, todo ano no final do inverno isso ocorre, os ipês florescem e encantam todos por aqui. Por esse motivo ele dá a dica: “aproveitem, pois as flores duram no máximo uma semana e depois caem”.

Em contrapartida de tanta beleza, os que sofrem com alergia ao pólen, têm a floração dos ipês como um agravante para as rinites alérgicas. É o caso por exemplo, da jovem Daniela Reolon Belini, de 19 anos, estudante de Psicologia/URI. Mesmo considerando os ipês uma forma de embelezamento da cidade, toda vez que eles florescem, ela precisa recorrer a tratamentos para amenizar os sintomas alérgicos que a planta lhe causa.

Rosiane Zanovello/Da Hora

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