Segundo dia da Feira do Livro movimenta a Praça da Matriz

A chuva não impediu os amantes da literatura de visitarem a 33° Feira do Livro de Frederico Westphalen. O evento segue sua programação nesta quinta-feira, no Largo Vitalino Cerutti, com fim previsto para a noite da sexta-feira. Com a temática “A Magia da Palavra”, a Feira deste ano tem como patrono o historiógrafo Wilson Ferigollo, natural de Frederico Westphalen.

Variedades de livros estão a venda na Feira. Foto: Júlia Caroline Geib

Variedades de livros estão a venda na Feira. Foto: Júlia Caroline Geib

A manhã contou com a presença do escritor e jornalista Wagner Costa que realizou um bate-papo contando, em especial, com a presença do público infantil das escolas da região. Seguidamente, o espetáculo teatral realizado pelo Grupo Vagamundo, com a peça Banana com Canela, enriqueceu a programação.

Também ocorreu a apresentação do Documentário “Histórias de ontem, riquezas de hoje”, promovido pela SESC. Para o público infantil, Danilo André Gregory, mais conhecido como Bombom, esteve presente durante todo o evento, dando segmento às programações.

Palhaço Rabito, durante a apresentação do espetáculo La Perseguida. Foto: Júlia Caroline Geib

Palhaço Rabito, durante a apresentação do espetáculo La Perseguida. Foto: Júlia Caroline Geib

O evento contou com a performance de estátua humana, de Marcel Lorenci Dimbarre, seguido do bate-papo com o escritor Wagner Costa, que participou também do último encontro da tarde, com Tiago Pereira Haubert. Um dos destaques foi o lançamento do livro “A enchente”, da autoria de Danilo André Gregory.

Em entrevista, Daniel Lucas, ou ainda, Palhaço Rabito, ressalta o papel social do circo na vida das crianças, assim como o dos livros: “O palhaço agrega pra todas as idades pelo contato humano que transmite. Viemos com o espetáculo pronto, mas nos moldamos de acordo com o público. É um trabalho muito aberto, e o público deve estar aberto também. É como um jogo de comunhão, de aceitação, que é muito difícil de ver nos dias de hoje. O palhaço vive por outra lógica. Quando outros profissionais devem fazer tudo certo, o palhaço erra, e pode errar, levando o público junto com ele. Esse contato é de grande formação para o ser humano, pois da uma abertura de mundos possíveis, visto que estamos cada dia diferentes”.

Júlia Caroline Geib/Da Hora

Rosiane Zanovello/Da Hora

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