Agricultores Antônio e Rosane, de Seberi, apelam ao chimarrão e ao fogão à lenha para driblar o frio. Créditos: Patrícia Caxambú
Uma massa de ar polar fez com que as temperaturas caíssem nos últimos dias, em todo o estado. Em lugares mais altos, os termômetros chegaram a registrar marcas negativas.
Se, por um lado, há quem comemore com essas temperaturas, por outro há quem não aprecie muito e até enfrente algumas dificuldades com o frio.
Os agricultores, por exemplo, que acordam cedo para ordenhar as vacas e trabalhar nas lavouras, precisam buscar alternativas para enfrentar o frio e se manter aquecidos. O uso de agasalhos impermeáveis é uma dessas opções, pois impede a passagem do vento e da umidade.
Rotinas como essa fazem parte do dia a dia dos produtores rurais Antônio Caxambú e Rosane Trezzi, proprietários de uma área de cerca de 10 hectares de terra no interior da cidade de Seberi.
Segundo Antônio, os dias frios prejudicam os animais, a pastagem, o manuseio e os próprios produtores que ficam expostos ao vento, ao frio e a chuva, que também é mais frequente nesse período.
A agricultora Rosane afirma que com a troca de pastagem da cultura de verão para o inverno, ocorre também uma escassez de alimento, e assim, diminui a produção leiteira que é de onde vem a principal renda mensal da família.
“Nesse período, armazenamos a silagem para o trato do gado, que mantém o animal (gordo e saudável) mas que não é favorável para a produção de leite, por isso nessa época é imprescindível acrescentar uma ração especifica ao trato, para que os reflexos negativos sejam amenizados,” afirmou.
Eles ainda salientam que para enfrentar os dias mais frios, além dos muitos agasalhos, não abrem mão de um bom chimarrão e do fogão à lenha sempre quentinho na residência.
Patrícia Caxambú – acadêmica do 3º semestre de Jornalismo
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