Mais de 100 pessoas e seus cãezinhos prestigiaram o evento
Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os problemas relacionados aos cuidados com os animais, foi realizado na tarde de domingo 26, o ArraiAU-AU. A programação iniciou às 14 horas, na Praça da Matriz, e seguiu até o entardecer. As crianças puderam se divertir na cama elástica e com brincadeiras como “pescaria” e “boca do palhaço”. O evento contou com a decoração de festa junina, com bandeirinhas e barraquinhas. Muitas delícias foram comercializadas no local, como pipoca doce e salgada, rapadura, pinhão, bolo e algodão doce. A promoção foi uma realização da Associação Melhores Amigos dos Animais (AMAA) e o Interact Club de Frederico Westphalen.
Segundo Caio Pivetta Rodrigues, um dos organizadores, “a ideia do evento surgiu quando se falava a respeito dos animais que existem para doação e que o pessoal normalmente não vê. São cachorros que ficam afastados da sociedade e a ideia é fazer as pessoas verem que ao invés de comprar, elas podem adotar”.
Frederico enfrenta um problema de controle populacional dos cachorros. Os ativistas avaliam que a busca por filhotes ou animais de pequeno porte é muito comum nos lares de adoção de Frederico Wesphalen, mas os animais que estão esperando um lar nem sempre são como seus futuros donos preferem. “A expectativa é ampliar a consciência e voltar a ocupar os espaços públicos, porque a gente fica muito tempo sozinho, na internet e a ideia é voltar a exercer a cidadania e mudar a forma que a gente lida com os problemas, com os desafios sociais”, finalizou Caio.
O evento visa integrar as pessoas e seus animais, abrindo o espaço para que seus donos consigam usufruir da interação com outras pessoas e assim, tenham a oportunidade de ter uma visão diferente. “Nós queremos que as pessoas tenham contato com esses outros animais, pois eles também são queridos e que mesmo com alguma deficiência ou alguma sequela de algum acidente, eles são felizes e podem dar o mesmo amor e carinho que qualquer outro animal, comentou Pricila Maria dos Santos – Presidente da ONG.
A intenção é dar maior visibilidade aos animais abandonados de Frederico e mostrar às famílias a importância de adotar um amigo de quatro patas. “O objetivo deste evento é dar valor ao cachorro vira-lata, aquele que está na rua. Com o intuito de mostrar para as pessoas que eles também podem ser membros da família, como um cachorrinho de raça. E também mostrar o trabalho da AMAA, que é uma associação que está organizada e realiza o trabalho de divulgar os animais abandonados. Olhando aqui, uma grande parte não é de raça, é isso que está bonito. Se você ver em outras cidades, as pessoas estão adotando mais do que comprando e é esse o objetivo nosso”, relatou Luciane Dal Piva, médica veterinária.
Em Frederico Westphalen, a prefeitura disponibiliza a castração gratuita de animais, o que possibilita a diminuição do grande número de animais abandonados pelas ruas. “A prefeitura tem uma sala de castração gratuita para as pessoas de baixa renda, que se encontra na antiga prefeitura, embaixo do Museu junto à Secretaria da Dengue, é só chegar ali, pegar a ficha e ganha a castração”, finalizou a médica veterinária Luciane.
Quem participou gostou!
“Eu achei muito bom, é um momento em que a gente pode vir e trazer nosso bichinho de estimação, é muito bom e o dia está bonito. É legal, todo mundo participa, a sociedade também”. Marisete Bigolin.
“É a primeira vez que eu estou participando, que eu estou aqui nessa feira, trouxe minha filha mais uma cachorrinha que é adotada e eu estou achando excelente, o dia está ótimo. Importante também para arrecadar fundos para o AMAA e para valorizar também a adoção de animais”. Marcia D´avila, professora de Engenharia Florestal da UFSM-FW.
“Tem muita gente aqui com pet, eu acho legal que a galera vem para a quadra interagir, não só por eles, mas acho legal, junta a comunidade que gosta de cachorro. Quem é dono sabe o quanto é importante os bichinhos, a gente tenta fazer o melhor, nós já recuperamos vários cachorros lá em casa, tentamos ajudar. O problema é que tem muita gente que não tem a mesma opinião e pessoas acabam não gostando de cachorro por esse tipo de coisa”. Vinicius Bisognin.
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Andriéli Bertó, Bruna Bonadeo – voluntárias Agência da Hora
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