URI sedia 4ª edição do Simpósio Afrocultura e I Simpósio Internacional Culturas Negras e Indígenas nas Américas: Literaturas, Culturas e Minorias

Foto: Divulgação/URI

Foto: Divulgação/URI

A URI/FW será palco, de 12 a 15 de setembro , de debates, palestras e apresentações de trabalhos desenvolvidos por diversos profissionais acerca do tema “Literaturas, Culturas e Minorias”. A universidade está sediando  a 4ª edição do Simpósio Afrocultura e I Simpósio Internacional Culturas Negras e Indígenas nas Américas: Literaturas, Culturas e Minorias.

O evento conta com mais de 200 participantes, vindos de nove estados do Brasil e de países como Paraguai, Uruguai, Colômbia e México. Fazem parte do evento palestrantes como a escritora Miriam Alves, de São Paulo, o professor Mario Mejia Huaman, da Universidade Ricardo Palma de Lima, no Peru, o escritor Olívio Jekupé, de São Paulo e a escritora Susy Delgado, do Paraguai.

O objetivo do evento é discutir sobre as atuais culturas negras e indígenas, que fazem parte cultural e historicamente das Américas. A base é refletir sobre o espaço das minorias e como as mesmas estão situadas no cenário social, político e econômico.Há espaço também para demais grupos minoritários que contribuem para a formação sociocultural das Américas.

Mesa temática: ‘’Redes sociais digitais e minorias”

Professoras da UFSM/FW participam do Simpósio Internacional de Afrocultura (foto: Andriéli Bertó)

Professoras da UFSM/FW participam do Simpósio Internacional de Afrocultura (foto: Andriéli Bertó)

Na tarde desta terça-feira, 13, as professoras da UFSM/FW Dra. Luciana Menezes Carvalho (UFSM/FW) e Ms. Larissa Rigo (PUC-RS) coordenaram e apresentaram trabalhos na mesa temática “’Redes sociais digitais e minorias”. O trabalho das coordenadoras da mesa debatia acerca do “Encadeamento midiático no caso do estupro coletivo: como as redes sociais pautaram os jornais de referência na problematização da violência contra a mulher”, que destacou a importância que os diferentes níveis da mídia desencadeiam no meio social, pois a micromidia é, atualmente, uma fonte de informação e mobilização nos meios digitais.

A professora Ms. Leticia Sangaletti (UFRGS), apresentou seu trabalho intitulado “Não me Kahlo: uso das redes sociais para denúncia de violência contra mulher” e a Ms. Laísa Bisol(UFSM) com o tema  “Denúncias de violência contra a mulher no Youtube: outras faces da violência através dos comentários de espectadores”. O debate esteve voltado para as análises que foram apresentadas sobre as abordagens midiáticas relacionadas à violência contra mulher e feminismo.

Estudantes debatem assuntos como: A violência contra mulher, Feminismo e Cultura do Estupro (foto: Andriéli Bertó)

Estudantes debatem assuntos como: A violência contra mulher, Feminismo e Cultura do Estupro (foto: Andriéli Bertó)

“Como as redes sociais pautaram os jornalistas de referência na problematização da violência contra a mulher”, também destacado por Larissa e Luciana, mostrou a importância que os diferentes níveis da mídia durante a apresentação foram apresentados dados que relatam o quão grande ainda é o índice de violência contra a mulher no Brasil, evidenciando que a maioria dos casos ainda é silenciado, muitas vezes por medo ou por vergonha que impedem a vítima de realizar a denúncia.

Atualmente, uma em cada cinco mulheres brasileiras sofrem ou já sofreram algum tipo de violência por parte do homem. Além disso, 70% dos casos ocorridos envolvem crianças e adolescentes.

Se fizeram presente no encontro acadêmicos e participantes do simpósio, além de membros do Coletivo Transformação da UFSM/FW, que na ocasião tiveram a oportunidade de debater sobre o assunto e dividir experiências.

Andriéli Bertó e Bruna Bueno – Acadêmicas do 6º semestre de Jornalismo e voluntárias da Agência da Hora

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