A roda de conversa teve o intuito de aproximar o estudante do movimento estudantil. (foto: Ramon Mendes)
O presente e o futuro do movimento estudantil no campus de Frederico Westphalen do Instituto Federal Farroupilha (IFF/FW) foram discutidos nesse dia 26, em uma roda de conversa entre os alunos, professores e servidores do IFF/FW, organizada pelos alunos do instituto. Essa roda teve a presença de ativistas do Coletivo É Preciso Ter Coragem, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Se discutiu sobre a situação atual do campus frederiquense do IFF e de seu Grêmio Estudantil, sobre a situação política atual, tanto no meio acadêmico quanto no meio geral, a situação do Diretório Central de Estudantes da UFSM e outros tópicos do movimento estudantil.
Segundo Arthur Facco, um dos organizadores do evento e estudante do 3º ano do Técnico de Agropecuária do Instituto, a reunião serviu para aproximar o estudante do movimento estudantil. “Percebemos que aqui na escola as pessoas não conhecem muito bem o que é o movimento, querem participar mas não sabem do que se trata, então o motivo disso de hoje é trazer o pessoal mais pra perto, para conhecerem o movimento e começarem a se mobilizarem também por conta própria”, disse o aluno em entrevista para a Agência Da Hora. Os organizadores também tiveram o objetivo de fazer o estudante do IFF se mobilizar não só pelo movimento estudantil, como para outros movimentos. “Sair da comodidade, também se juntar a luta dos servidores, que estão aí, se movimentando e nós estudantes nunca havíamos nos mexido, estávamos todos quietos, na sua, pensando que isso nunca iria nos afetar e agora isso está cada vez batendo na nossa porta”, citou Giovanna Queirós, estudante do 3º ano do Técnico de Agropecuária e organizadora do evento.
O evento teve a participação de estudantes da UFSM/FW. (foto: Ramon Mendes)
Também se discutiu a continuidade do movimento no IFF/FW, “A gente está fazendo isso, até somos do terceiro ano, mas é mais para incentivar a galera mesmo, que está agora no primeiro, no segundo ano, para que eles não deixem isso parar, pois no ano quem vem não vamos mais estar aqui, é preciso que teja alguém que dê continuidade e se interesse e comece a perceber os problemas que tem na escola e tome uma atitude com relação a isso”, citou Arthur.
Os organizadores concluíram a roda de conversa com a crença que colocaram a semente para o crescimento do movimento estudantil no IFF/FW. “Não esperava tanta gente, não esperava tantas pessoas que estiveram aqui e vimos o interesse de quem veio, de quem está mobilizado e está interessado em querer dar continuidade para isso e realmente, organizar o movimento aqui na escola”. Segundo Giovanna, “Foi bom ver que veio um grande número de pessoas, todo mundo veio, e quem veio aqui estava realmente disposto a pôr a sementinha, agora está todo mundo com aquela dúvida na cabeça: “a gente precisa fazer alguma coisa, tá na hora de se mexer”
Ramon Mendes – Bolsista da Agência Da Hora
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