O serviço de atendimento de emergência do Hospital Divina Providência (HDP) de Frederico Westphalen, pode voltar a funcionar dentro de alguns dias, isso porque o hospital pagará os salários atrasados aos médicos plantonistas. O pagamento será possível devido ao adiantamento de R$ 231 mil feito pela prefeitura. O repasse do valor, era responsabilidade do governo estadual, que é réu em uma ação civil pública para pagamento da dívida.
Além do pagamento dos salários atrasados, os médicos ainda reivindicam a futura condição financeira, segurança e a situação de triagem para o atendimento. De acordo com informações publicadas no jornal Alto Uruguai, o presidente do HDP, Silvestre Vargas Filho, declarou que o hospital já está comprometido em resolver essas situações. “Com a verba oriunda da prefeitura, o hospital irá pagar toda a dívida com os médicos. Vamos também contratar seguranças e a parte de triagem será feita pelos enfermeiros. Então, da nossa parte, já estamos organizados e vamos aguardar a definição dos profissionais”, afirmou.
Nesta terça-feira, dia 27, estava programada uma reunião entre diretoria do HDP e o advogado do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) a fim de tratar do novo contrato, que definirá a volta do plantão. Até o momento desta publicação, as informações referentes a reunião não foram divulgadas.
Entenda o caso
No dia 19 de agosto foi deferido pelo juiz de Marco Aurélio Antunes dos Santos, um parecer sobre ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP), para que os serviços de urgência e emergência fossem retomados no HDP. O plantão estava paralisado há mais de dois meses devido à greve dos profissionais da saúde do hospital, que alegam falta de pagamento.
A decisão tinha como intuito assegurar que o Estado e o município, a partir da citação, repassassem – em até 48 horas – os recursos atrasados para a volta do funcionamento do plantão, sob pena de bloqueio de valores pelo Judiciário. Já o hospital ficaria responsável por, a partir do repasse destes recursos, adotar as medidas necessárias para a volta do funcionamento do serviço, em 24 horas.
No dia 15 de setembro, de acordo com a procuradora Cristina Barcelos, a Procuradoria Geral do Estado interpôs um agravo de instrumento, suspendendo a liminar, o que deu ao Estado um prazo maior para recorrer à ação.
Franciéli de Moraes – 2º semestre – voluntária da Agência da Hora
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