Quem nunca ouviu essa frase clichê nessa época do ano, não é mesmo? É tempo de natal, união das famílias e sentimento de amor. Nessa época do ano parece que todos se encontram mais sensíveis. Muitas vezes o sentimento por quem já partiu, faz desse um momento de dor. Para aqueles filhos que não podem passar essa data mágica com pai e mãe, também um momento de dor. Lares que infelizmente não possuem uma ceia tão farta quanto gostariam.
A magia que o Natal provoca nas pessoas é algo incrível, entretanto, não são todas as pessoas que gostam desta data. Em conversa com o público mais jovem, observa-se o fato de que para alguns a data não passa de ser só mais um feriado com fins lucrativos. “Não há milagres de natal, nem bondade infinita, há apenas grandes empresas tentando fazer você ficar triste e deprimido levando ao consumo demasiado”, é o que pensa a estudante de cursinho pré vestibular, Juliana Medeiros.
Frederico Westphalen em clima Natalino / Foto: Bruna Bueno
Já a acadêmica Thais Soares, tem uma opinião um pouco divergente quando questionada qual o significado do Natal, “Natal pra mim é o encontro de toda família, é a reunião e a confraternização de um momento de paz e harmonia.”
As comemorações são de inúmeras maneiras, cada família com seus costumes. Mesas cheias de comidas e bebidas, árvores cheias de presentes e muitos enfeites, tudo para tornar aquela noite especial junto da família, amigos e conhecidos. Para a maioria é um momento onde todos têm a oportunidade de estarem mais próximos e de uma maneira mais singela, comemorando com muito amor e carinho.
Juliana embora não encare a data como algo de diferente, conta que sua família se reúne nesta data para a comemoração, “eu não comemoro o Natal, porém minha família costuma se reunir em uma janta anual.” Cada qual com seus hábitos Natalinos e estando mais perto de quem se gosta. Já na família da estudante Thais os costumes são um pouco diferentes, a ceia é feita na casa de sua avó com a reunião de toda família, como nos conta um pouquinho “a minha família faz duas ceias, uma na véspera do dia 25, e outra ao meio dia. Costumamos fazer do Natal a data mais importante e sagrada, pois é o único momento que todos da família conseguem se reunir durante o ano.”
Natal e vésperas de um novo ano, uma magia está no ar, e junto dela muitas expectativas para o novo ano que se inicia. Hora também de agradecer a tudo que foi conquistado nestes 365 dias, e sonhar e fazer novas metas para os próximos 365. Como jovens, estas duas estudantes têm muitos sonhos e Thais nos revela que “para o ano de 2015 tenho muitos planos, já que será o meu último ano de universidade, pretendo estagiar, fazer um ótimo trabalho de conclusão de curso e aproveitar o máximo dos momentos deste último ano.”
Decoração Natalina na Praça da cidade / Foto: Bruna Bonadeo
A época é muito propicia para curtir de todas as formas, viajando, comendo, dando e recebendo presentes, cada qual a sua maneira, requintados de muita alegria. “É uma ótima data para curtir as pessoas mais presentes em nossas vidas. Eu amo o final do ano, com todas as festas, amigo secreto, presentes e muita comida. É a finalização de um ciclo e o início de um ano novo e coisas novas”, é o que relata Thais da maneira como enfrenta as comemorações de Natal e Ano Novo. Novos ciclos, novas oportunidades, basta que se aproveite da melhor maneira
“Ter atitudes boas durante um dia, não muda quem você é”, afirma Juliana em sua fala referindo-se ao fato de que é preciso distribuir amor e carinho durante todos os dias do ano, não somente em época de final de ano, deixando-nos uma reflexão para esse novo ciclo que está prestes a iniciar. E se distribuíssemos amor todos os 365 dias do ano? E se prestássemos mais atenção à nossa volta, nas pessoas que nos cercam, amigos e familiares? Claro que apesar de tudo é sempre muito bom receber presentes, assim como estar com as pessoas que amamos.
E que neste Natal e fim de ano mais do que a troca de presentes e fartura de comida, todos compartilhem verdadeiros momentos de amor com aqueles que realmente são parte de nossas vidas.
Bruna Bueno/Da Hora
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