Em que medida o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) estão contribuindo para o melhoramento da educação no Brasil? Segundo o site do Prouni este programa foi criado em 2005. O site do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) define este programa do Ministério da Educação como algo “destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores não gratuitas”.
Este é um país onde há uma pequena porcentagem de jovens na universidade. Segundo o IBGE de 2009, esse índice passou de 6,9%, em 1998, para 13,9%, em 2008. Segundo o Instituto, o percentual ainda é baixo quando comparado a algumas nações como o Chile, que conta com 52% dos jovens do país na academia.
Alguns brasileiros são contra esses programas, porque acreditam que eles se tornaram um grande negócio. Para a acadêmica de Engenharia Florestal da UFSM, Raquel Gobbi, a educação é um direito de todos. Também é dever do Estado proporcionar isso. “A qualidade das universidades federais deveria ser aperfeiçoada ao invés de serem viabilizadas bolsas integrais para faculdades particulares, porque isso acaba contribuindo para a mercantilização da educação ao invés de facilitar o acesso de todos”, explica.
Os defensores do Prouni dizem que, caso ele não existisse teriam menos oportunidades no Brasil e muita gente não teria sua formação. O acadêmico Eder Campos Lopes cursa Engenharia Florestal também na UFSM e é a favor do Prouni, porque acredita que essa é uma boa oportunidade para quem não pode pagar uma faculdade particular.
Priscila Rose Junges / Da Hora
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