Hoje 18/12 é o último dia da campanha “O brinquedo que vale uma cura”. As doações em dinheiro ou em brinquedos, que não podem ser de pelúcia, podem ser feitas nos pontos de coleta de Nova Erechim que são: as escolas de Nova Erechim, o Banco do Brasil e o SICOOB.

Da esquerda para a direita Karen Pezzini, Camila Soligo, Karine Solivo, Sandra Bordignon e Márcia de Souza.
Tudo começou com o programa de rádio da Sandra Bordignon que vai ao ar há quatro anos na rádio comunitária de Nova Erechim. Em seu programa ela faz entrevistas com professores e pedagogos que convida para discutirem assuntos relacionados com a educação incluindo temas culturais e valores morais. Seu objetivo é debater isso de uma forma simples para que todas as pessoas possam acompanhar. Além disso, ela divulga acontecimentos novos e interessantes que acontecem na escola municipal e estadual da cidade.
Em seus programas ela convidou Marli Pirovano e Márcia de Souza, pedagogas, que durante a faculdade se aprofundaram no estudo sobre a importância dos brinquedos para crianças. Foi assim que Sandra e suas convidadas decidiram montar um grupo para estudar temas relacionados com a educação. Logo a Camila Soligo, enfermeira, se juntou a elas e, em um debate em grupo sobre os brinquedos, ela apontou o problema “a maior parte dos brinquedos que estão disponibilizados atualmente no hospital são de pelúcia e eles acumulam micro-organismos”.
Foi assim que elas perceberam que não precisavam ficar em cima dos textos que estudavam, acumulando conhecimentos só para si mesmas, e poderiam divulgar esse problema para a comunidade e pedir o apoio de todos para que doassem brinquedos novos ou seminovos de borracha, plástico e materiais semelhantes. Foi assim que nasceu a campanha “O brinquedo que vale uma cura”. Sobre os resultados disso, Sandra Bordignon diz que “Nós não esperava todo apoio que a comunidade de Nova Erechim e de Águas Frias”. Ela também contou que o grupo pretende usar o dinheiro arrecadado com as doações para “repintar a sala, trocar a Televisão e colocar um aparelho de DVD”.

Essa foto foi tirada especialmente porque Marli Pirovano, da esq. para dir. não pode se encontrar antes com as outras e nesse grupo todas tem algo importante para contribuir
Karen Pezzini, Carine Solivo e Cleonir Frosa, pedagogas também fazem parte do grupo de estudo e contribuíram para essa campanha. Assim fica fácil de pensar que todo o grupo foi tocado pelo mesmo sentimento que envolveu há cinco anos as Senhoras Eni Barbieri e Geni Debaldi, antigas diretoras do hospital, que criaram a sala de brinquedos porque conseguiram acalmar uma criança que estava chorando, com brinquedos. Segundo Camila Soligo os brinquedos “distraem as crianças e isso faz com que suas dores e seus medos sejam esquecidos, e assim ajudando em suas recuperações”.
Priscila Junges / Da Hora
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