Grupo de acadêmicos estão recuperando a bacia do Lajeado do Pardo

Esses estudantes são coordenados pelo professor Genesio Maria da Rosa do departamento de Engenharia florestal da UFSM- FW

Essa atividade de extensão do grupo de pesquisa Gerenciamento Ambiental e Manejo de Recursos Hídricos (GAMRH) e é composta por acadêmicos de Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental e Agronomia. Esse projeto tem como objetivo recuperar a nascente da micro bacia do Lajeado do Pardo. As águas dessa região são as principais abastecedoras de água das cidades de Caiçara e Frederico Westphalen. O local foi monitorado e a paisagem está sendo modificada, porque a água não é aconselhada para o consumo humano, já que possui uma quantidade acima do aceitável de nitrogênio.

Genesio, representante da Emater e Angela analisam a plantação de arvores que ficam na margem da Micro bacia do Lajeado do Pardo

Os integrantes estão divididos em tarefas de acordo com seus conhecimentos. Os acadêmicos de agronomia ficam responsáveis por controlar a infiltração da água no solo e também ensinar o uso correto da adubação orgânica aos agricultores que plantam na região. Já os acadêmicos de Engenharia Ambiental são responsáveis pelo controle dos níveis de toxidez da água e os acadêmicos de Engenharia Florestal cuidam do reflorestamento das áreas desmatadas.

Angela Maria Mendonça, estudante de Engenharia florestal, é uma integrante desse grupo de pesquisa e extensão. Ela elaborou seu trabalho de conclusão de curso (TCC) a partir do acompanhamento dessa nascente por quatro anos. A partir desses dados, ela chegou à conclusão que a água estava contaminada com nitrogênio. Segundo a estudante os detalhes responsáveis por essa contaminação podem ser o desmatamento da região, os produtos utilizados para adubar as lavouras e também a criação de suínos e bovinos, ou seja, o mau uso do solo. Mendonça diz que até existe uma forma de tratar essa água, mas esse tratamento é muito caro. Assim, recuperar a mata ciliar e usar bem o solo é o melhor caminho.

Outra atividade que esses estudantes estão fazendo é conversar com os agricultores sobre as atividades que eles estão desenvolvendo para que eles entendam que a recuperação dessa região irá beneficiar todos que consomem essa água.

Daniela Streck e Priscila Rose Junges

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