Durante a assembleia convocada pela seção sindical (SEDUFSM), na tarde da quinta-feira (18/08), os professores aprovaram uma paralisação das aulas no dia 24 de agosto. A decisão segue orientação da Coordenação Nacional de Entidades de Servidores Federais (CNESF), que tem marcada uma Jornada de Lutas como forma de pressão ao governo para a próxima semana. O indicativo de greve nacional da categoria não foi apreciado por ter havido entendimento de que a mobilização ainda é insuficiente e, também, porque as negociações com o governo federal continuam transcorrendo. Uma nova reunião entre o sindicato nacional (ANDES-SN) e o ministério do Planejamento deve acontecer hoje (19/08). O livro de presenças da assembleia registrou a participação de 28 professores.
A posição da categoria na UFSM será levada neste sábado (20/08), a Brasília, pelo presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro. Na reunião do setor das federais do ANDES-SN deverá ser avaliado o quadro em relação à rodada de assembleias gerais de professores de todo o país. Docentes de pelo menos duas instituições já estão com greves marcadas: Federal do Paraná e Federal do Piauí. Na Federal de Tocantins, a greve iniciou ainda no final de junho.
Uma reunião entre os professores do Cesnors/UFSM de Frederico Westphalen e o presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, está marcada para o dia 29 de agosto, quando os rumos da greve no campus devem ser debatidos. O encontro acontece na sala 04 do bloco II, onde ficava a antiga biblioteca.
Fabiane Paza / Da Hora com informações da Assessoria de Imprensa da SEDUFSM
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