A Unioeste de Cascavel-PR abrigou durante a última semana a primeira edição do congresso dedicado ao rock.
Os simpósios temáticos marcaram as tardes do evento. Foto: Talita Moraes.
Contando com quase 800 inscritos, entre ouvintes e trabalhos, pela primeira vez em solo tupiniquim um congresso é realizado exclusivamente para estudar o rock. Abrangendo o país de Sul a Norte, o congresso trouxe análises, artigos e resumos sobre diversos temas relacionados ao rock, distribuídos em simpósios que ocuparam as tardes dos três dias de evento. Também houveram conversas com palestrantes de outros países latinos.
Dentre os workshops realizados, sessões de cinema e conferências, a programação contemplou uma homenagem ao músico português que foi líder e fundador da banda Secos e Molhados, João Ricardo, pelos 40 anos da mesma.
A exposição “Músicas Ilustradas”, por Rafael Hoffmann, ficou disponível durante os três dias de evento. Foto: Talita Moraes.
No hall de entrada, a exposição “Músicas Ilustradas” mostrava o trabalho do artista Rafael Hoffmann, participante do Rahma Projekt. No último dia do congresso, os visitantes podiam comprar as belas ilustrações musicais.
A banda Fábrica Elétrica abriu o último dia do evento, para logo depois Rodrigo Merheb, pesquisador e jornalista, e o radialista Giovani Pinheiro, apresentarem o tema “Rock e Jornalismo Literário”. À tarde, o workshop de baixo e guitarra com os músicos da banda Hangar, Nando Mello e Eduardo Martinez, foi realizado depois de todos os simpósios temáticos.
Pela parte da noite, os convidados eram o Prof. Dr. Guilherme Bryan, vindo do Febasp-São Paulo/SP; o Prof. Ms. Arthur Dapieve, atuante na PUC-RJ e colunista no jornal O Globo; e o mediador Prof. Dr. Silvio Demétrio, da UEL. Os três apresentaram uma conferência com o tema “Histórias do Rock no Brasil”. Logo após, a banda Péricles Rock Nacional fechou a noite e os três dias de Congresso.
Talita Moraes / Da Hora
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