Enem: O caminho para o futuro

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Jovens e seus métodos de estudos para a realização da prova

Daiana Hilgemann e Daniel Ribeiro

daia.hilgemann@hotmail.com; danielmachadoribeiro214@gmail.com

O número de pessoas que entram para uma universidade, e também aquelas que apenas sonham, aumenta a cada ano. A procura pelas instituições de ensino federais recebe maior demanda. O perfil dos candidatos é totalmente descompassado, não há idade, e a dedicação para com o estudo é a principal variável. Sim, estamos falando do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
Acordar; tomar café da manhã; se arrumar para ir para a escola; voltar para casa e continuar com os estudos. Uma rotina regrada é o mais recomendável, por isso aqueles que estão no 3° ano do ensino médio possuem uma maior expectativa, como contam: Nickiane Ceolin, Laura Ferrari e Luísa Razia.
Nickiane Ceolin e Laura Ferrari, uma de Santa Maria e a outra de Frederico Westphalen, vão meio turno para a escola, fora dela procuram estudar entre duas e sete horas por dia, assistem vídeo-aulas, refazem questões de edições anteriores do ENEM, leem e fazem resumos de temas básicos, complementando com filmes que abrangem o conteúdo selecionado pelo Ministério da Educação – MEC. Ambas estão no seu segundo ano de prova, tendo feito a edição de 2016 como teste. Acreditam que a avaliação seja de nível intermediário, pois não atinge todos de uma mesma maneira, sem levar em conta o cansaço pela quantidade de conteúdos que exige; com a mudança para dois fins de semana, as expectativas se tornam mais interessantes.

Crédito: Daniel Ribeiro

Crédito: Daniel Ribeiro

Laura vem estudando desde antes da inscrição para o exame, para ela isto é muito importante para alcançar seus objetivos, e conseguir cursar o que realmente gosta. Nickiane também se dedica em fazer o que gosta, mas para ela o último mês de estudos é o que mais importa. E, mesmo assim as duas conseguem organizar um período para outras atividades.
Entretanto, as rotinas não são iguais para todos os jovens, há exemplo daqueles que preferem não ter uma prática de estudo fora da escola, como Luísa Razia, que considera suas matérias do ensino médio suficientes para a realização da prova. Apesar da cobrança do pai, a estudante deixa na sorte seu futuro, não tem uma expectativa do que cursar, e já mudou de opção muitas vezes. Sente-se principalmente mais apta para a redação, por causa de sua professora de língua portuguesa, que a treina bastante em aula com atividades de escrita e interpretação textual.
E não adianta, se preparar ou apenas esperar o destino, a tensão pode se tornar uma grande inimiga de qualquer forma, como conta Gislaine Moraes de 20 anos, estudante do 1° semestre de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen. Ela também fez a prova mais de uma vez, na primeira como teste, se saindo muito bem, na segunda quando era para valer, não obteve tanto êxito, atribuindo isto a pressão que foi submetida, tirando 562 como nota total. Gislaine estudava através da internet, e tirava toda e qualquer dúvida na escola com seus professores. Uma dica principal que ela cita é não estudar sozinha, pois debatendo com outras pessoas, pode-se adquirir mais conhecimento e ver outros pontos de vista.

Crédito: Daiana Hilgemann

Falando em dicas, não poderíamos deixar de conversar com Elisangela Mazzutti, estudante de Engenharia Civil da Universidade Regional Integrada (URI) de Frederico Westphalen, que tirou nada mais, nada menos do que 920 na redação do ENEM, e optou pela URI após o 1° lugar conquistado no ProUni. Para estudar, Elisangela fazia cursinho preparatório, além das aulas normais, assistindo vídeos no YouTube, procurava provas anteriores como suporte para seu estudo. Como deixou para estudar apenas no último mês não tinha como conciliar outras atividades e esse foi seu maior arrependimento. Depois do começo de uma vida acadêmica, criou seu próprio canal no YouTube, que pode ser encontrado com uma busca pelo nome da menina, ou através do link https://www.youtube.com/channel/UCyVCM8L3p1q7pczzcfBmW7g, lá ela retrara suas experiências, dá dicas, tanto para os estudos quanto para a escolha de curso.

É da preocupação dos professores o resultado de seus alunos e para isso, Anidene Cecchin que é professora de uma escola de ensino médio tenta ao máximo mostrar o lado positivo e manter calmo seus alunos, como ela mesma relata, principalmente por causa da pressão psicológica que eles podem sofrer. Ela trabalha com resolução de questões e interpretação de texto, para que eles compreendam as perguntas que estão sempre em evolução, pois com o passar dos anos, o ENEM se tornou muito mais contextualizado, o que não acompanha a educação, que em muitos lugares o ensino preparatório é deficiente, deixando o aluno na mão por não ser uma prioridade do governo.
Para a edição de 2017, estão inscritos no Enem 7.603.290 estudantes de todo país. Houve uma queda em comparação às edições anteriores. Com a mudança nas datas que ficaram para os dias 05 e 12 de novembro, os jovens terão mais tempo para estudos. Caso a mudança se perpetue nos próximos anos, o índice desta queda poderá diminuir.

Reportagem produzida na disciplina de Redação Jornalística 2 como parte do jornal – laboratório online da turma.

Leia outros textos em: http://decom.ufsm.br/redajor2/

Sobre o autor

Daniel Ribeiro
Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Maria /campus Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil.

1 comentário a "Enem: O caminho para o futuro"

  1. Ameiiii❣👏🏻👏🏻👏🏻

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