Hoje em dia o deficiente no Brasil ainda precisa lutar para ser respeitado. Apesar de toda informação que os meios de comunicação, principalmente a internet disseminam as pessoas ainda não vêm pessoas deficientes como normal. A vida de um deficiente acaba se tornando uma luta diária, em razão disso no dia 21 de setembro se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o qual foi instituído por meio da Lei nº 11.133/2005, através de ação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE). No Brasil, segundo o IBGE, 14,5% da população tem algum tipo de deficiência o que equivale a cerca de 24,5 milhões de pessoas.
Em Frederico Westphalen não é diferente, os deficientes continuam lutando pelas mesmas causas e enfrentando as mesmas dificuldades, o dia-a-dia dos deficientes vem melhorando e a aceitação também tem aumentando, porém em um ritmo lento, as leis para a inclusão, para a acessibilidade e para a igualdade existem, mas elas não falam por si só, precisam ser postas em prática e serem cobradas.
No município existe há mais de 30 anos uma fraternidade da comunidade e dos deficientes que atua na região. A fraternidade cresceu, ganhou um terreno do benfeitor Antônio Ruaro e contou com a ajuda do monsenhor Arlindo Rubert e de toda a comunidade para arrecadar o que faltava para a construção que depois disso foi registrada como entidade, a qual se transformou no Lar dos Deficientes que no próximo dia 8 de outubro completa 23 anos.
O Lar atualmente abriga 9 deficientes fixos, e atende toda a região. Para conseguir uma vaga é necessário a solicitação da família ou da justiça, e após isso acontece uma visita às famílias onde se conhece a realidade desta, com avaliação da real necessidade de abrigo no lar. A entidade é privada e se mantém através de doações da comunidade e pela prefeitura, que cede funcionários, além do bazar da instituição que também serve para arrecadação de fundos. O Lar atende deficientes físicos e múltiplos, mas não deficientes mentais, pois a entidade não têm estrutura que estes necessitam.
Uma das principais lutas dos deficientes atualmente no Brasil inteiro é a acessibilidade, nas ruas, nas lojas e em locais de convívio social. A dificuldade de locomoção tem papel importante nas limitações oferecidas para locomoção, trazendo distanciamento do sonho de ter uma vida independente. Ana Grassi afirma que não adianta ter rampa e um carro estacionar na frente, “existe acessibilidade, mas ela não é respeitada”. Andar nas ruas, fazer suas atividades é uma luta, uma barreira diária para os deficientes.
Outro problema que a Associação dos Deficientes Físicos do município enfrentava e que hoje em dia deixou de se preocupar, é a fisioterapia para os deficientes. Hoje, eles contam com um centro de fisioterapia no mesmo prédio do Lar, com dois profissionais concursados, e espaço suficiente para atender a demanda do município, a clínica atende pelo Sistema Único de Saúde. Os aparelhos foram obtidos por um projeto chamado Central do Dízimo, que reúne grandes empresas de São Paulo que doaram os equipamentos, antigamente a fisioterapia era feita em algumas salas improvisadas dentro do Lar, com estagiários de fisioterapia voluntários, mas como nos conta Ana Grassi, 54, que faz parte da diretoria do Lar, eles nunca deixaram de fazer fisioterapia, mesmo em condições ruins, pois o exercício é muito importante, ela nos diz que “primeiro vem a comida, depois a fisioterapia e em terceiro os remédios, porque não somos doentes”.
Em relação ao mercado de trabalho existem vagas garantidas aos deficientes por lei, mas a procura é por pessoas qualificadas, porém não é dada aos deficientes a oportunidade de estudar, a maioria deles tem dificuldade de locomoção ou não tem condições. “Outro problema enfrentado é a desvalorização, com isso estes são encaminhados para cargos inferiores, sem empenho das empresas na qualificação de deficientes”, como relata Ana.
Mas, apesar de todas as lutas que são travadas diariamente pelos deficientes, Ana resume todos os problemas quando fala que a maior luta deles é pela falta de espaço, não só espaço físico, mas espaço nas ruas, no mercado de trabalho, nas lojas… Segundo ela, a luta deles é por igualdade, “por ser tratado como uma pessoa normal, não somos doentes, somos como todo mundo, e a luta continua”, conclui.
Josafá Lucas Rohde / Da Hora
sou cadeirante e tenho 25 anos, estudo e trabalho, mais quero me desligar da família e tocar a vida, eu tenho possibilidade de entrar no abrigo…???
gostaria de mais informações sobre o abrigo desde ja agradeço
Olá, tenho 19 anos, sofri um acidente e fiquei paraplégico, estou passando pelo processo de reabilitação e esta difícil de passar por isso com a minha família, gostaria de saber se tenho possibilidade de entrar para o abrigo.
Vcs conhecem alguma instituição semelhante no estado de São Paulo? Estamos muito necessitados de uma internação. Obrigada
Puxa vida nem me diga de ficar incomodado. Pra mim foi a dor na coluna, passei por coisas bem crueis, fiz at
Tenho 31anos estou na cadeira de rodas a 3 anos, convivo com desrespeitos e absurdos diários em casa apos o acidente. Preciso de orientação pois não suporto mais!
Senhores,
Temos um filho com Paralisia Cerebral, é cadeirante e ficou cego, somos um casal no qual sou o pai e trabalho para o nosso sustento, minha esposa abdicou de sua profissão para cuidar deste nosso filho. Não conseguimos ajuda para manusear o mesmo , para os banhos tenho conseguido dar, porem para tirar o mesmo da cama, colocar na cadeira tem sido muito dificil. Existe alguma sugestão por parte da vossa organização?
Obrigado
Tenho 25 anos e sofri um acidente faz 2 anos e fiquei paraplégico moro com minha mãe mais a casa e muito pequena e não tem como eu sentar vivo deitado 24 horas por dia os sete dias da semana gostaria de saber como entrar em contato com vocês pois não aguento mais ficar nessa situação
Temos na família um jovem de 34 anos, com necessidades especiais, teve encefalite, e é totalmente dependente e muito agitado. Mora somente com a mãe, idosa. Não conseguimos ninguém para ajudar cuidar. Gostaria de informações, se há possibilidade de colocar ele no abrigo, por um determinado tempo.
O internamento é definitivo ou temporário? se for definitivo, como conseguir uma vaga??
Eu tenho 33 anos sofri um acidente fiquei tetraplégico já tem 10 anos que estou na cama eu não posso conta com mais a minha família eu queria saber como eu fasso para fica internado estou cansado
boa tarde , temos uma amiga que precisa de um abrigo , ela é cadeirante, a familia não a quer e ela precisa desocupar o local onde está pq acabou os estudos, ela éuniversitária e morava na republica. necessita de cuidados com alimentação poie seu diagnostico é ataxia neuro cerebelar , com comprometimento dos movimentos ela possui um carrinho para se locomover, aguardo resposta urgente por favor ela está desesperada
Tenho interece o q faço????
Tenho um irmão deficiente cadeirante, e eu quem cuido, porém estou com 70 anos, meu marido está muito enfermo e tenho uma filha em processo de tratamento por ter tido um cancer, sem alguém para acompanha-la dependendo de mim, estou desesperada pois as clinicas e empregadas para cuidar estão caríssimas e não temos condições. Existe alguma orientação ou solução? Por favor me ajude! Agradeço