Linguagem corporal à frente da bancada: a colaboração do não verbal no telejornalismo

Neste artigo o objetivo é descrever como se configura a linguagem corporal à frente da bancada no processo de comunicação do telejornalismo brasileiro. Para isso, aplico os pressupostos teóricos de Kyrillos, Cotes e Feijó que desenvolveram estudos sobre a linguagem corporal, ou seja, os usos da linguagem não verbal na televisão. A partir desse referencial teórico desenvolvo a análise tendo como corpus cinco edições consecutivas (uma semana útil) do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, durante o mês de abril. Entre outros itens percebidos, foi possível identificar que os gestuais do editor-chefe e âncora, William Bonner, são mais acentuados que os da editora executiva e âncora, Fátima Bernardes. Tanto os gestuais manuais quanto os faciais de ambos, entretanto, são altamente regulados com vistas a contribuir ao fechamento de sentido da mensagem.

Linguagem corporal à frente da bancada: a colaboração do não verbal no telejornalismo

Sobre Pricila Aita

é Bacharel em Comunicação, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Santa Maria, do Rio Grande do Sul, Brasil, campus de Frederico Westphalen.