Neste artigo investigo qual representação de corporeidade feminina está reproduzida pelo discurso da revista Women’s Health Brasil (WHB). A orientação teórica toma por base os pressupostos da Análise Crítica do Discurso. Adoto como ferramentais metodológicos a concepção tridimensional do discurso, de Fairclough (2001) e o modelo de representação dos atores sociais de Theo van Leeuwen (1997). A partir desse ferramental desenvolvo a análise de quatro edições (Abril, Maio, Junho e Julho de 2009) da seção “Carta da Editora”. O estudo permitiu reconhecer que Women’s Health Brasil reitera o padrão hegemônico contemporâneo de corporeidade feminina, magro e malhado, porém agregando a essa representação a necessidade de um corpo potencializado, que seja útil, produtivo e, portanto, melhor, sob a face de um corpo saudável.
Uma perspectiva crítica sobre a representação da mulher contemporânea em Women’s Health Brasil: “Você. Só que melhor”?!
Publicado em: análise crítica do discurso, corporeidade feminina, representação, women’s health brasil
– 2 de outubro de 2010
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